teste de satisfação - muito legal!!!!
16/06/2011 21:26https://www.rhi.com.br/rhi_site/rhi_br/portal_candidato/c_teste.html
é a ciência que estuda o comportamento dos indivíduos
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https://youtu.be/FkPQ3jScJds
como-descobrir-se-uma-pessoa-possui-dupla-personalidade.jpg (8,5 kB)
Personalidade
Estes atributos seriam permanentes e dizem respeito à constituição, temperamento, inteligência, caráter, um jeito específico de se comportar. Para as teorias que utilizam o conceito de personalidade, ela significa a “organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afetivos, fisiológicos e morfológicos do indivíduo”. Fala-se também em personalidade básica, que seriam as atitudes, tendências, valores e sentimentos dos membros de uma sociedade. A personalidade pressupõe a possibilidade de um indivíduo se diferenciar, ser original e ter particularidades. Através desta idéia pode-se predizer o que a pessoa fará em determinada situação, pode-se ter idéia de como ela reagiria. Nem todas as teorias trabalham com este conceito porque ele tem uma noção implícita de estrutura, de estabilidade e portanto de características que não mudam.
No entanto, ela é fruto de uma organização progressiva do ser humano e não apenas entendida como um fenômeno em si. Ela evolui de acordo com a organização interna do indivíduo. A psicanálise afirma que a estrutura da personalidade já está formada aos quatro ou cinco anos de idade, enquanto que, para Piaget, ela começa a se formar entre os oito e doze anos. O caráter, temperamento e os traços de personalidade são termos que se referem a esta noção. Alguns distúrbios podem se relacionar à personalidade, gerando conceitos patológicos, como é o caso da personalidade múltipla (ver em amnésia).
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A necessidade de um processo de liderança está presente em todas as segmentações da sociedade. A liderança decorre de uma série de características essenciais, como visão do futuro, autocontrole, coragem e valores, sendo sua função primordial a junção das forças e idéias para a realização de um bem comum, através da motivação gerada no grupo em que sua influência será exercida.
Das teorias existentes sobre liderança destacamos: a teoria dos traços de personalidade, teoria comportamental e contingencial, bem como a atuação de alguns paradigmas.
Teoria dos traços de personalidade: Segundo essa teoria, alguns indivíduos já nascem líderes, ou seja, com determinadas características físicas (aparência, estatura, força física), intelectuais (autoconfiança, entusiasmo, inteligência elevada), traços sociais (cooperação, habilidades administrativas e interpessoais) e traços relacionados com a tarefa (persistência, impulso de realização e iniciativa).
Teoria comportamental: Esse tipo de abordagem enfatiza que a liderança pode ser aprendida por meio de técnicas de desenvolvimento pessoal, mudando a afirmação anterior que dizia que a liderança somente era herdada. O movimento das relações humanas proporcionou o surgimento de análises para um melhor entendimento do comportamento dos indivíduos, pois esse movimento visava mais às pessoas do que a tarefa em si, buscando uma compreensão individual do trabalhador para assim obter uma melhor produtividade. Sendo assim, essa abordagem ao comportamento de liderança, levou a percepção das origens e eficácia da liderança.
Teoria contingêncial: Desfoca a atenção do líder para o fenômeno da liderança. A liderança é uma relação entre líderes, liderados e a situação. Não se pode falar desses pilares independentemente. Quando se fala em líder, essa teoria destaca a questão da autoridade formal e as características de personalidade. Quanto aos liderados, a teoria aborda a questão das expectativas, dos interesses e das motivações, e afirma que aquele que satisfizer essas questões para os liderados será considerado líder. E, finalmente, quanto à situação, ou seja, a organização, a teoria reforça a importância do cenário em que o relacionamento de liderança acontece e a tarefa que está sendo executada. Nesse sentido, os estilos de liderança são flexíveis, e os gerentes podem mudar a orientação para a tarefa e para o funcionário, conforme a situação assim o exigir e, não existe um estilo determinado de liderança como apontado na abordagem contingêncial.
Este tipo de liderança torna-se atraente, por levar em consideração alguns critérios que as abordagens anteriores não revelavam, como por exemplo, a figura do líder, os seguidores e a situação. Isso a torna útil para a compreensão de determinadas situações, destacando a questão da autoridade formal, que facilita a liderança e a personalidade, que pode facilitar como criar barreiras para seu sucesso. A situação, que é o cenário onde as coisas acontecem, passa a destacar o clima psicológico, a cultura organizacional, a execução das tarefas, com suas relevâncias e emergências.
Cada nova abordagem crítica a anterior, mas é forçoso reconhecer que todas têm sua validade, é como se cada escola acrescentasse uma pedra ao edifício conceitual, sem que nenhuma delas detivesse a palavra final ou mesmo a condição de abranger todo o sentido do que seja liderança.
Dentre as teorias abordadas, em todas se pode constatar os paradigmas existentes na liderança, a saber:
O paradigma do racionalismo denota a atuação dos líderes nas teorias de traços e comportamental, o contraponto desse paradigma é quando o líder não consegue racionalizar a contento, pois a emoção atribui grande influência em sua liderança.
O paradigma do empirismo reflete nas habilidades do líder que focam também o sentimento humano. Neste caso o líder precisa racionalizar para identificar qual técnica será aplicada para manipular seus liderados, e os mesmos não têm esta percepção, acreditam que realmente estão inocentemente sendo estimulados.
Já o paradigma do sensacionismo, podemos identificá-lo em todas as teorias, em que valores e crenças pessoais do líder mobilizam os liderados para um objetivo comum, porém seu antagonismo é o simplismo,
explicando de modo muito simples o ato de liderar. Isso também aconteceu com as duas primeiras teorias.
Quanto ao paradigma do dogmatismo, constata-se a correlação apenas com a teoria contigencial, em que aspectos subjetivos, psicológicos, dogmas do líder, são usados para solução de problemas. Contrapondo este aspecto, o
misticismo, descrito de forma psicanalítica o processo de
liderar. Vale salientar, a possibilidade remota desse tipo de liderança em organizações.
É importante traçar uma relação líder-subordinado, baseada na empatia e respeito, sem, no entanto, ultrapassar os limites da liberdade levando a libertinagem. O liderado sente-se seguro e motivado quando vê o seu líder envolvido no projeto, no qual ele está inserido. Quando o líder conhece o negócio e transmite esse conhecimento para que o liderado possa desenvolver bem suas tarefas, e quando o líder permite ao seu liderado que ele faça realmente seu trabalho, ou seja, permitindo que se comunique, participe e tome decisões.
Portanto, cabe ao líder não somente comunicar valores, mas manter relações honestas, baseadas em confiança e acima de tudo, garantir a tradução de valores e missão em suas ações e principalmente, em decisões concretas do negócio.
Comumente as pessoas deixam de se comportar naturalmente, isto é, de acordo com suas características individuais mais autênticas, adotando, assim, falsos papéis. Essa conduta, tanto da parte do líder, quanto do subordinado, se mascara como motivação e entusiasmo que na realidade não possuem.
O trato líder-subordinado, deve apresentar uma abordagem humana e adulta aos diversos problemas do cotidiano organizacional, bem como as possíveis influências dos ânimos pessoais, de ambas as partes. Deve haver disciplina nesse sentido, concentrando-se numa disciplina positiva, em que pessoas são ajudadas a tomar a responsabilidade do seu próprio comportamento e a corrigir comportamentos incorretos. As punições parecem soluções mais rápidas para um problema comportamental, mas podem ter efeitos contra producentes e fazer com que se arraste o problema, combate-se a conseqüência, mas não se cura a causa.
É terminantemente inconcebível a idéia que liderança e motivação possam andar sozinhas, formam um par indissociável, pois se não for para trabalhar a questão motivacional, para que servem os líderes. Apontar rumos? Qualquer indivíduo com um mínimo de visão pode fazê-lo. Coordenar esforços? Qualquer chefe o consegue. Criticar e indicar soluções? Todo torcedor julga-se um bom técnico para seu time. Quanto à motivação, sem um líder que a trabalhe, talvez permaneça como uma eterna promessa, um potencial nunca realizado.
Desde o início do século passado, as organizações vêm exigindo um novo estereótipo de trabalhador. Esse novo homem não somente se debate com a difícil arte de viver bem, mas se depara também com a necessidade de acompanhar os constantes avanços tecnológicos, além de enfrentar o desafio de estar sempre a par de uma imensa carga de informações. Ser um bom profissional (no sentido tradicional de eficiência, disciplina, etc.) já não é suficiente para se manter um emprego, é preciso algo mais, o que inclui a própria capacidade de renovar o seu conhecimento. Por isso, e pela necessidade de se mostrar disposto, satisfeito, e em constante inovação para o bom desempenho do trabalho, é necessário estar sempre motivado, pois toda pessoa motivada, se caracteriza por algo mais, impulsionando o desejo de fazer o melhor, inovar, criar novas condições e conduzir os imprevistos com tranqüilidade, e acima de tudo, com criatividade. O processo que envolve a Motivação Organizacional é um processo cíclico, continuado e que sempre funciona em direção a um determinado propósito da organização, que é integrado aos demais processos da empresa, funcionando, desta forma, como um catalisador à consecução de metas. A motivação pode ser definida como um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de comportamentos e refere-se ao desejo de alcançar algum objetivo, resulta dos desejos, necessidades e vontades de cada indivíduo. Por isso é necessário que os colaboradores estejam sempre estimulados a crescer, a alcançar metas junto à organização, executando assim, um melhor trabalho e relacionamento atingindo os objetivos da melhor maneira possível.
A relação que é estabelecida entre eles é regida pelo poder, dos mais fortes (gafanhotos) contra os mais fracos (formigas) sendo essa relação condicionada pelo meio ambiente físico.
A chegada do inverno impulsiona o trabalho das formigas para conseguirem comida para a sua sobrevivência e para alimentar a fúria dos gafanhotos, que mantém com as mesmas uma relação de exploração.
No mundo dos insetos, as formigas são manipuladas pelos gafanhotos, que todos os anos exigem uma quantia de comida. Se as formigas não cumprirem essa exigência, os gafanhotos ameaçam atacar o formigueiro. Mas, em um certo ano, houve um problema com a “oferenda”. É quando Flik, uma formiga cansada de ser oprimida, sai em busca de outros insetos dispostos a ajudar o formigueiro a combater os gafanhotos.
O filme retrata também a relação harmônica que as formigas possuem com o meio ambiente, é dele que as mesmas retiram a comida para a sua sobrevivência e nele que elas se organizam em sociedade.
As imagens do filme deixam bem clara a organização social que existe dentro da sociedade das formigas, que assim como a nossa é hierarquizada, além das pressões externas que essa sociedade sofre. Essa organização hierárquica estabelecida nos leva a refletir sobre a moral da história, que se baseia na revolução das formigas contra as pressões as quais eram submetidas. Somente a partir do momento que as “frágeis” formigas deram início a uma luta contra os seus opressores é que a relação de opressor e oprimido foi desfeita, algo que também deveria ser realizado por nós, com o propósito de refazermos a nossa estrutura social, que explora do meio ambiente e abusa do ser humano.
Fazendo uma analogia do filme com a situação do meio ambiente no mundo real, vemos que, apesar de haver algum controle para evitar abusos contra o meio, muitos casos ficam dependentes, como dito pelo palestrante, da “índole” do fiscal ambiental e de outros agentes, sendo, nesse caso, o meio ambiente a vitima do processo; pois é sempre encarado como uma fonte de riqueza inesgotável que justifique a exploração através da idéia desenvolvimentista, chegando ao disparate de pregar o “desenvolvimento sustentável” sendo que tais palavras jamais deveriam ser conjugadas juntas; pois o desenvolvimento é sempre sustentável, sem dúvida, mas para apenas um grupo de pessoas, os que exploram
1- Explique como as características pessoais e ambientais influenciam no desempenho no trabalho de forma produtiva.
Varias características dos funcionários são importantes para o desempenho mo trabalho e podem afetar sua capacidade de realizá-lo. Uma dessas características é os níveis de habilidade, pois pessoas com altos níveis podem ter um desempenho melhor por serem mais habilidosos ou empenham maior esforço na realização das tarefas ou em ambas. Outra forma de analisar a influencia das características pessoais no desempenho são cinco características que são: as pessoas com características de invasão são sociáveis, gregários, diretas e comunicativas, estabilidade emocional.
A motivação é uma característica individual, por tanto varia de pessoa para pessoa, mas ela pode desenvolver tanto a parti do funcionário, como de condições ambientais, essa motivação tem relação com o desempenho, pois quanto mais funcionários se sentir motivado maior será o seu desenvolvimento em relação ao seu trabalho.
Grupo é a união de duas ou mais pessoas que interagem umas com as outras e dividem tarefas, visando objetivos; Equipe e um tipo de grupo de trabalho, mas ela tem três propriedades: as ações dos indivíduos, papel especifico e tarefas com o mesmo objetivo.
Papeis: Submete-se que nem todas as pessoas em um grupo ou equipe tem a mesma função, podendo apresentar responsabilidade diferentes; Normas: são regras de comportamento informal, que poderá ser aceita ou não pelos membros do grupo; Coesão do grupo: é o somatório de forças que atrai os membros e mantém unidos, devendo estar fortemente motivados para se manter nele; Perda no processo: grande parti do esforço do individuo é dedicado a outra funções que não esta relacionada com o desempenho das atividades; Envolvimento da equipe: é a parcela de envolvimento do individuo tem com equipe, como aceitar as metas traçadas.
O desempenho do grupo pode ser melhorado pela presença de outros indivíduos, resultando a interação, a motivação, pois os grupos desmotivados não apresentarão um bom resultado. O surgimento da liderança no grupo também proporciona melhor desempenho nas realização dos processos.
A motivação nos grupos e equipes de trabalho dependendo do seu nível pode melhorar ou não o desempenho do funcionários, como conseqüência afetara o desempenho das organizações em relação a sua produtividade.
Em um grupo o líder é facilmente confundido com um diretor, que na tradição psicanalítica caracteriza uma relação de proximidade, afetividade entre os componentes do grupo, com a capacidade de influenciar um ou mais membros do grupo para agirem conforme suas orientações.Há vários padrões de liderança , dependendo do grau de parcipação, habilidades e capacidades dos membros do grupo.
O líder exerce uma influência natural, que na maioria das vezes é prontamente aceita pelos demais componentes do grupo.
No grupo, o líder é entendido comumente como aquele que ocupa o cargo de direção, pois o líder é a pessoa que exerce influência sobre os outros, porém é necessário que os subordinados aceitem a sua influência. Após esta aceitação o líder passa a ser referencia para o grupo.
A liderança como característica de um indivíduo é fundamentada na identificação de traços físicos, intelectuais e de personalidade que caracterizam o líder. A teoria da Interação, porém apresenta a liderança como propriedade de grupo, ou seja, a liderança surge na medida em que o grupo se forma e se desenvolve.
O exercício das funções de liderança no grupo está estritamente relacionado com o poder social, com a capacidade do indivíduo de influência uma ou mais pessoas para agir em determinada direção ou para mudar a direção da ação.
Existem dois tipos de lideranças: a autocrática, que é a mais adequada para a manutenção do poder; e a democrática, que é mais adequada para a autodeterminação do grupo e o desenvolvimento das habilidades e capacidades de seus membros.
Uma das variáveis mais estudadas por psicólogos organizacionais é a satisfação no trabalho, pois ela é a indicação do quanto as pessoas gostam ou não de seu trabalho ou de alguns aspectos do mesmo.
As pesquisas têm relacionado a satisfação no trabalho a um número de variáveis ambientais, apresentando correlações com as características do trabalho, as variáveis da função e do salário, além de correlações com as características pessoais, incluindo idade, saúde e diversas variáveis de personalidade. Outro variável que tem correlação com a satisfação é o comprometimento organizacional, ou seja, é a forma como os funcionários se empenham para realizarem suas tarefas.
O comportamento produtivo e contraproducente dos funcionários do trabalho é uma área de vital interesse para a psicologia organizacional. As principais preocupações das empresas é a motivação, que afeta o desempenho no trabalho, a ausência e a rotatividade dos seus funcionários para melhor ou pior.
O desempenho no trabalho é uma variável para a psicologia organizacional, pois o desempenho abrange outros pontos da psicologia, como por exemplo, a motivação, a personalidade e as influências do meio ambiente.
Um dos principais objetivos de campo dos fatores humanos é melhorar o desempenho no trabalho por meio do projeto de ferramentas e equipamentos. Embora os estudos de Hawthorne sugerirem que o ambiente social é mais importante que o físico, porém alguns aspectos do ambiente físico também influência no desempenho, alguns deles são a iluminação, os ruídos e os equipamentos. São esses aspectos que podem levar a rotatividade e a baixa satisfação dos funcionários.
O comportamento contraproducente são emoções destrutivas causadas pelas condições de trabalho estressantes e injustas estas emoções podem gerar custos excessivos para as empresas.
Todo mundo tem uma personalidade, mas a partir de agora será possível entender melhor sobre o assunto.
Personalidade é um conjunto de traços psicológicos com propriedade particulares, que são expostos na interação do individuo com o seu meio ambiente e que desta forma individualizam a maneira de ser, de pensar e de agir de cada pessoa.
Depois de termos conceitualizado a personalidade, vamos as suas características.
1. Duas pessoas não são iguais, pois cada pessoa tem um padrão único de características psicológicas;
2. Cada pessoa mantém certa consistência psicológica, que permitirá sua identificação e que perdurará no decorrer do tempo;
3. Para se compreender a personalidade, não basta identificar traços psicológicos é importante também entender como eles estão relacionados e como interagem uns com os outros, isto é como estão organizados;
4. A personalidade é um construto entendido do comportamento observável.
A personalidade sofre muita influência do ambiente, sendo assim o individuo pode desenvolver frustrações, pressões e stress que podem ocasionar desajustamento emocional, as causas desse desajustamento emocional são as barreiras sou impedimentos à satisfação de um motivo. Existem três tipos principais de barreiras, são elas:
· Situacionais: que são provocadas por fatores externos e situações não previstas;
· Intrapessoais: que são provocadas por fatores internos do individuo;
· Interpessoais: que têm suas origens nas relações conflituosas estabelecidas entre pessoas.
Espero que depois desta leitura tenha ficado mais claro o porquê que cada um possui personalidade diferente das outras pessoas.
Antes de entendermos os conceitos que estão relacionados aos grupos e equipes de trabalho vamos primeiro entender a diferença entre eles.
Os grupos de trabalho são conjuntos de indivíduos que interagem no trabalho e dividem algumas tarefas, visando objetivos inter-relacionados, já as equipes são um tipo de grupo de trabalho, porém com três propriedades específicas, são elas: as ações dos indivíduos devem ser interdependentes e coordenadas; cada membro deve ter um papel específico determinado; e deve haver tarefas com o mesmo objetivo.
Depois da distinção de grupos e equipes vão aos conceitos que estão relacionados aos mesmos. Os quatro primeiros servem tanto para os grupos quanto para as equipes, pois como foi dito antes a equipe é uma espécie de grupo, porém os dois últimos só são importantes para as equipes.
Papéis: as pessoas em um grupo ou equipe não desempenham necessariamente a mesma função ou têm o mesmo propósito, pois esses aspectos variam de acordo com o cargo que ocupam;
Normas: são regras de comportamento informais aceitas pelos membros de um grupo de trabalho, que podem ter grande influência no comportamento individual;
Coesão do Grupo: é a soma de forças que atraem os membros do grupo e os mantêm unidos, para que isso aconteça os membros devem está motivados a permanecer no grupo;
Perda no Processo: refere-se ao tempo e esforço que os membros gastam para manter o grupo em atividades que não estão diretamente relacionadas com a produção;
Envolvimento de Equipe: é a força do envolvimento de um indivíduo com uma equipe e abrange aceitação das metas e disposição para trabalhar com constância e desejo de permanência na mesma;
Modelo Mental de Equipe: diz respeito ao entendimento comum entre os membros da equipe quanto à tarefa, à equipe, ao equipamento e à situação. Quanto maior a qualidade deste modelo mental de equipa melhor será o desempenho da equipe.
Agora convido todos a entender um pouco sobre motivação, relacionando Psicologia e Administração para melhor entendimento.
A palavra motivação normalmente é usada para designar um problema individual. Porém os chefes usam muito essa expressão para dizerem que seus subordinados não são motivados, por motivos emocionais, de integração e até mesmo por não atingirem a produtividade esperada, no caso de uma empresa os chefes estão certos em pensar desta forma, pois no trabalho é necessário conhecer as causas pelas quais a motivação ou não motivação são ativadas.
Os psicólogos usam várias abordagens para explicar a motivação, algumas delas são: o hedonismo, que afirma que os indivíduos buscam o prazer e afastamento do sofrimento; os behavioristas dizem que o comportamento do individuo tem relação com acontecimentos do passado; e os cognitivistas pressupõem que os indivíduos possuem objetivos internalizados pelo seu ambiente e que eles lutam para atingi-los.
Além dessas abordagens há também alguns personagens históricos que foram muito importantes para o estudo da motivação, foram eles: Kurt Lewin, para ele a escolha feita por alguém depende do momento em que é feita; Freud acreditava que são os instintos que fornecem uma fonte continua e fixa de estímulos para o alcance dos objetivos; Maslow deu origem a hierarquia das necessidades, que sugeria que primeiro deve-se satisfazer as necessidades biológicas, depois as psicológicas e por fim as sociais; e Herzberg que afirmava que os fatores motivacionais são os que estão diretamente relacionados com a tarefa ou o trabalho e influenciam diretamente a produtividade dos membros na organização.
Todas essas abordagens e psicólogos contribuíram muito para a idéia de motivação do trabalho que temos hoje.
O comportamento do indivíduo nas organizações é fruto da sua interação com o meio no qual está inserido e este resultado interfere diretamente na produtividade da empresa.
As organizações hoje vêm percebendo que valorizar capital intelectual é sinônimo de vida organizacional próspera e saudável, então passaram a investir consideravelmente neste aspecto. Atualmente é notório o zelo de muitas empresas no trato com os colaboradores passando a disponibilizar melhores condições de trabalho para sua equipe. Não tenhamos dúvidas de que esses investimentos refletem acentuadamente no alcance dos objetivos organizacionais, facilitando o aumento da lucratividade.
Para um bom desenvolvimento do grupo é necessário considerar traços de personalidade dos membros que a compõem em relação aos fatores de dependência e interdependência, sejam eles:
Ø Inclusão - A necessidade de se sentir integrante do grupo;
Ø Responsabilidade – o papel que o indivíduo exerce no grupo;
Ø Afeição – Sendo os sentimentos mútuos ou recíprocos de respeitar e ser respeitado.
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A intercomunicação, a responsabilidade entre todos os membros do grupo é fundamental para o bom funcionamento das atividades.
A coesão grupal adequada, habilidade do grupo na gerência das informações e pensar os problemas de forma clara e objetiva minimizam problemas recorrentes da relação entre os membros que compõem a equipe, alinhando os ideais, necessidades e objetivos individuais com ideologia, normas e objetivos comuns do grupo e da organização. O treinamento proporciona o desenvolvimento das habilidades necessárias que melhorem o desempenho nas atividades.
A personalidade é um conjunto de características psicológicas individuais permanentes e organizadas de forma particular, ou seja, cada um a sua maneira. Essas características são fruto da relação de fatores hereditários e meio na qual o indivíduo está inserido sendo desenvolvida ao longo da vida. Alguns fatores externos como stress, pressões e frustrações podem causar uma perturbação emocional ou a desintegração da personalidade.
As barreiras são a fonte mais presente na frustração impedindo a realização de um motivo, há três tipos de barreiras:
• Situacionais – É resultado de imprevistos provocados por fatores externos;
• Intrapessoais – Provenientes de fatores internos do individuo;
• Interpessoais – É produto das relações de conflito entre os indivíduos.
Diante de tudo isso se torna bastante difícil avaliar a personalidade dos indivíduos pela impossibilidade de mensurar as características da personalidade de cada um.
Muitas são as abordagens a acerca do tema motivação:
A motivação é fruto dos desejos e necessidades particulares de cada pessoa e como ela busca realizar.O ambiente externo ou as organizações não são a essência da motivação humana, estes agentes atuam apenas como colaboradores ou empecilhos na realização das necessidades e desejos, exercendo assim uma influência direta sobre o indivíduo
Freud foi o precursor da Teoria Psicanalítica. Ele formou-se em medicina e passou a trabalhar em um hospital, mas ele se interessou pela fisiologia, pois tinha paixão pela pesquisa. No hospital em que Freud trabalhava iam muitas pessoas que afirmavam sentir sintomas que a ciência não podia explicar, sendo assim os médicos consideravam esses sintomas uma invenção das pacientes (pois a maioria eram mulheres), com o passar do tempo essas pessoas não eram mais atendidas e já recebiam o diagnóstico de estéria.
Freud ficou intrigado com as doenças dessas pessoas e passou a atendê-las, mesmo indo contra as regras do hospital, uma dessas pacientes apresentava dois sintomas: cegueira, mas suas pupilas se contraiam com a luz e paralisia; os médicos já haviam diagnosticado estéria, mas Freud para provar que aquela mulher não estava mentindo sobre seus sintomas enfiou uma agulha grossa na perna dela e ela nem se mexeu para impedir a inserção da agulha, com isso ficou comprovado que a mulher não sentia suas pernas, porque uma pessoa que sente suas pernas jamais deixaria que enfiassem uma agulha nelas e nem enxergava, pois a mulher não esboçou nenhuma atitude de medo. Depois deste fato Freud se determinou a estudar as causas desses sintomas, que ele tinha como verdadeiros e que acreditava ter causas psíquicas, os estudos de Freud nessa área só foram possíveis através de uma bolsa que ele ganhou de Charcot (psiquiatra renomado que também atendia algumas estéricas sem que ninguém soubesse).
PRIMEIRAS FASES DA PSICANÁLISE
A primeira tentativa de entender as causas dos sintomas foi a hipnose (muito usada por Charcot), onde as pacientes eram hipnotizadas para contar fatos das suas vidas que poderiam ter causado algum trauma que fez surgirem os sintomas misteriosos para a ciência, depois de chegar ao trauma as pacientes eram curadas de suas doenças.
A segunda fase foi a catarse (usada por Brever, médico renomado), nesta fase usava-se de perguntas, com a paciente consciente, para que ela falasse de eventos que poderiam ter causado o trauma até que ela se livrasse do mesmo.
A terceira fase foi a associação livre, que deixou de usar a hipnose e as perguntas, para que as pacientes falassem tudo o que pensavam e os psicanalistas usando um raciocínio lógico descobriam os motivos do trauma.
Merecem louvor os homens que em si mesmos encontraram o impulso, e subiram nos seus próprios ombros ”
(Séneca)
Porquê essas diferenças?
Em qualquer âmbito profissional, é fácil ver como há pessoas que sobressaem pela sua perseverança e dedicação ao trabalho, e isso faz com que superem outros colegas que possuem uma capacidade intelectual bastante mais elevada. Porque sucede isto? Porque é que uns conseguem manter esse esforço durante anos e outros não, ainda que o desejem?
Quase todas as pessoas desejariam chegar a uma situação profissional mais elevada, e a maioria delas tem talento pessoal que sobra para o conseguir. Porque é que uns conseguem transformar esse desejo numa motivação diária que os faz vencer a inércia da vida, e outros, pelo contrário, não?
Porque é que há crianças que estudam constantemente sem que pareça custar-lhes muito, e outros, pelo contrário, não há maneira de o fazerem, ainda que os castiguem, e que se lhes fale claramente, serenamente, das consequências que a sua preguiça lhes vai trazer?
Parece claro que estamos a falar de algo que não é questão de coeficiente intelectual:
É fácil verificar que as pessoas mais esforçadas e motivadas não coincidem com as de maior coeficiente intelectual.
Há pessoas inteligentíssimas que são muito preguiçosas, e há pessoas de muito poucas luzes que mostram uma perseverança admirável. Porquê?
- Será uma questão de força de vontade, suponho eu.
Sim, mas falta uma motivação para pôr em andamento a vontade. Como assinalou o Senador Enrique Rojas, a partir da indiferença não se pode cultivar a vontade. Para se ser capaz de superar as dificuldades e os cansaços próprios da vida, é preciso ver cada meta como algo de grande e positivo que podemos e devemos conseguir. Por isso, nas pessoas motivadas sempre há “alguma coisa” que lhes permite obter satisfação onde os outros não a encontram; ou alguma coisa que lhes permite adiar essa satisfação (a maioria das vezes a motivação implica um adiamento, pois supõe sacrificar-se agora com o fim de conseguir mais tarde algo que consideramos mais valioso).
Parece claro que nas pessoas motivadas há toda uma série de sentimentos e factores emocionais que reforçam o seu entusiasmo e a sua persistência perante os contratempos normais da vida.
Mas sabemos também que os sentimentos nem sempre se podem produzir directa e livremente. A alegria e a tristeza não se podem motivar da mesma maneira que fazemos um acto de vontade. São sentimentos que não podemos governar como governamos, por exemplo, os movimentos dos braços. Podemos influenciar a alegria ou a tristeza, mas apenas de maneira indirecta, preparando-lhes o terreno no nosso interior, estimulando ou repelindo as respostas afectivas que vão surgindo espontaneamente no nosso coração.
O sentimento da própria eficácia
A fé de uma pessoa nas suas próprias capacidades tem um surpreendente efeito multiplicador sobre essas mesmas capacidades.
Aqueles que se sentem eficazes recuperam mais depressa dos fracassos, não se perturbam demasiado pelo facto de que as coisas possam correr mal; pelo contrário, fazem-nas o melhor que podem e procuram a maneira de as fazer ainda melhor na vez seguinte. O sentimento da própria eficácia tem um grande valor estimulante, e vai acompanhado por um sentimento de segurança que alenta e conduz à acção.
E não é um sentimento um pouco altivo?
É certo que pode viver-se na sua versão arrogante, envolvido numa atitude de certo desprezo, ou até de temeridade. É verdade que há pessoas que parece que só estão contente, se conseguirem dominar os outros (e a essas pessoas o sentimento da sua própria eficácia pode levá-las a comportamentos hostis ou agressivos).
Mas não são essas as atitudes a que nos referimos agora. Felizmente, a busca do sentimento da própria eficácia não tem que conduzir a um desejo de dominação dos outros. Tem outras versões mais construtivas, que levam a sentir-se dono de si mesmo, possuidor de qualidades que – como sucede com todas as pessoas – são irrepetíveis, a ver-se capaz de controlar a própria formação e o próprio comportamento.
Como explicou José António Marina, os sentimentos fazem-nos a nós mesmos; são uma maneira de avaliar a nossa eficácia pessoal, a nossa capacidade para realizar tarefas e enfrentar os problemas; não são sentimentos maus, apenas intervêm como ingrediente decisivo em outros muitos sentimentos pessoais, sobretudo no que se refere á nossa relação com os demais.
Nós, as pessoas, temos uma profunda capacidade de dirigir a nossa própria conduta. Prevemos as consequências do que fazemos, propomo-nos metas e fazemos valorizações sobre nós mesmos. E tudo isso pode ser estimulante ou paralizante, positivo ou negativo, construtivo ou autodestrutivo. A nossa inteligência será impulsionada ou perturbada por esses sentimentos, que constituem um campo de forças, animadoras ou depressivas, entre as quais há que abrir caminho a um comportamento inteligente.
- Por que dizes abrir caminho?
Porque há bastante diferença entre dispor de uma determinada capacidade e ser capaz de chegar a utilizá-la. Por essa razão, pessoas distintas com recursos semelhantes – ou a mesma pessoa em distintas ocasiões – podem ter um rendimento muito diferente.
O dia-a-dia requer uma contínua improvisação de habilidades que permitirão abrir caminho entre as diversas circunstâncias que se nos deparam, tantas vezes ambíguas, imprevisíveis e stressantes. Cada um lhes responde com sentimentos distintos, que o levam a uma retirada ou à constância, dependendo da ansiedade que produzam e da sua capacidade para a suportar.
As pessoas temem – e por isso tentam evitá-las – aquelas situações que consideram acima das suas capacidades, e escolhem aquelas que são mais capazes de manejar. Por isso, a ideia que temos de nós mesmos condiciona em grande parte as nossas acções.
Por exemplo, aqueles que se consideram pouco afortunados na sua relação com os outros, os que se menosprezam na sua capacidade de ganhar a amizade dos outros, ou as suas possibilidades de encarar o noivado, têm tendência para exagerar a gravidade tanto das suas próprias deficiências como das dificuldades exteriores que se lhes apresentam. E essa autopercepção de ineficácia ou incapacidade costuma ir acompanhada por um aumento daquilo a que poderíamos chamar medo antecipado, que facilita, por sua vez, o fracasso. Pelo contrário, quando o sentimento da própria eficácia é alto, o medo do fracasso diminui, e com ele as possibilidades reais de fracassar.
A imagem reflecte
A imagem que cada um tem de si mesmo é, em grande parte, reflexo daquilo que os outros pensam sobre nós; ou, melhor dizendo, a imagem que cada um tem de si mesmo é em grande parte o que queremos que os outros pensem sobre nós.
Não podemos esquecer-nos, além disso, de que a imagem que alguém tem de si mesmo é uma componente real da sua personalidade, e que regula em boa parte o acesso à sua própria energia interior. E, em muitos casos, não só permite o acesso a essa energia, como inclusivamente cria essa energia.
Como pode a imagem de si mesmo criar energia interior?
É um fenómeno que pode observar-se claramente, por exemplo, nos desportos. Os treinadores sabem bem que, em determinadas situações anímicas, os seus atletas rendem menos. Quando uma pessoa sofre um fracasso, ou se encontra perante um ambiente hostil, é fácil que se sinta desanimado, desvitalizado, com falta de energia.
Quando uma equipa de futebol joga com entusiasmo, os jogadores desenvolvem-se de uma forma surpreendente. Também isso acontece com os corredores de fundo, os ciclistas: podem estar no limite da sua resistência pelo cansaço de uma grande corrida, mas a aclamação do público ao dobrar uma curva parece pôr-lhes asas nos pés.
A nossa energia interior não é um valor constante, mas depende muito do que pensamos de nós mesmos. Se me considerar incapaz de fazer algo, será extraordinariamente difícil que o faça, se é que chego a fazê-lo.
Além disso, o caminho do desânimo tem também o seu poder de sedução, porque o derrotismo e o vitimismo se apresentam para muitas pessoas como algo realmente tentador.
A própria imagem tem um efeito decisivo na sua própria energia interior.
E nisto também se adquire um hábito: o tom vital optimista ou pessimista, o ângulo favorável ou desfavorável com que vemos a nossa realidade pessoal, também é algo que em grande parte se aprende, algo em que qualquer pessoa pode adquirir um hábito positivo ou negativo.
- E isto de pensar tanto na própria imagem não é um pouco narcisista?
O narcisista sofre porque não se ama a si mesmo, mas sim a toda a sua imagem, e dela acaba por ser um autêntico escravo. No momento de escolher entre si mesmo e a sua imagem, acaba na prática preferindo a sua imagem. E essa é a causa das suas angústias: uma atenção exagerada à sua figura tem como consequência uma falta de identificação e garantia em si mesmo.
Optimismo: O grande motivador
Matt Biondi, estrela da equipa de natação dos Estados Unidos nas Olimpíadas de 1988, Tinha muitas esperanças de igualar a proeza de Mark Spitz em 1972: ganhar sete medalhas de ouro.
No entanto, Biondi ficou em terceiro lugar na primeira das suas provas, os 200 metros livres; e na prova seguinte, os 100 metros mariposa, foi de novo desterrado para um segundo lugar no sprint final.
Os comentadores desportivos predisseram que aqueles fracassos desanimariam Biondi, que tinha partido como favorito em ambas as provas. Porém, e contra todas as expectativas, a sua reacção não foi de desânimo, mas sim de superação, pois ganhou a medalha de ouro nas cinco provas restantes.
O optimismo é uma atitude que impede de cair na apatia, no desespero e tristeza perante as adversidades. Como assinalou Martin Seligman, o optimismo (um optimismo realista, compreenda-se, porque um optimismo ingénuo pode ser desastroso) influencia a forma como as pessoas explicam a si mesmas os seus êxitos e os seus fracassos.
Os optimistas têm tendência a considerar que os seus fracassos se devem a algo que pode mudar, e por isso é mais fácil que na ocasião seguinte lhes saiam melhor as coisas.
Em contrapartida, os pessimistas atribuem os seus fracassos a obstáculos que se consideram incapazes de modificar.
Por exemplo, ante um insucesso, ou uma paragem laboral, os optimistas tendem a responder de forma activa e esperançada, procurando ajuda e conselho, vendo a boa direcção, procurando remover os obstáculos; os pessimistas, pelo contrário, consideram logo esses contratempos como algo quase irremediável, e reagem pensando que quase nada podem fazer para que as coisas melhorem, e não fazem quase nada. Para o pessimista, as adversidades quase sempre se devem a alguma deficiência pessoal insuperável ou a alguma conspiração egoísta e má dos outros.
A questão chave é que se vá em frente quando as coisas se mostram frustrantes. O optimismo é muito importante na vida de qualquer pessoa; e na tarefa de educar poder-se-ia dizer que é imprescindível, pois a educação, de certa forma, pressupõe o optimismo, pois educar é crer firmemente na capacidade de o homem melhorar os outros e de se melhorar a si mesmo.
Estilos Pessimistas e estilos Optimistas
Há na actualidade indícios claros de que a predisposição para a depressão está a aumentar de modo preocupante entre os jovens. A tendência patológica para a autocompaixão, o abatimento e a melancolia aparecem cada vez com maior frequência e em idades mais jovens.
Se bem que a tendência para a depressão tenha uma origem parcialmente genética, esta é potenciada por hábitos mentais pessimistas que, quando se dão, predispõem quem sofre deles a sentir-se abatido ante os pequenos contratempos da vida (problemas escolares, falta de entendimento com os pais, dificuldades nas suas relações sociais, etc. ). O que resulta mais revelador é que muitas das pessoas com tendência para a depressão estavam profundamente dominadas por hábitos mentais pessimistas antes de cair nela, e isto faz pensar que lutar contra esses hábitos é uma boa maneira de prevenir.
Todos nós sofremos de fracassos que momentaneamente nos submergem numa situação de impotência ou desmoralização. Porque é que umas pessoas saem prontamente dessa situação, enquanto outras ficam fechadas nela como numa armadilha?
Cada pessoa tem uma maneira para explicar e enfrentar os acontecimentos que a afectam. As pessoas pessimistas tendem a explicar os sucessos desagradáveis com razões de tipo pessoal (é culpa minha), comcarácter permanente (há-de ser sempre assim) e projectando de forma expansiva sobre o futuro (isto vai arruinar a minha vida completamente). Com essa atitude, a sensação de fracasso já não é algo do passado e do presente, mas converte-se numa negra antecipação do futuro: tudo vai ser assim, por minha culpa e para sempre.
As pessoas optimistas são totalmente opostas: há coisas que não dependem de mim, as más situações não vão durar sempre, nem ocupam toda a vida, apenas uma pequena parte dela.
Que se pode fazer para passar de um estilo pessimista para um optimista?
Não é uma pergunta simples, se bem que talvez a chave esteja em aprender a mudar um pouco a maneira de pensar, o estilo com que explicamos as coisas que nos afectam e a atribuição das causas do que nos sucede. Como dizia J. Escrivá de Balaguer, “não chegarás a conclusões pessimistas se te aperfeiçoares”.
- E pensas que esses estilos são de nascimento?
Se bem que sempre haja uma determinação genética dessa propensão optimista ou pessimista, influencia de modo decisivo a aprendizagem pessoal, e desde tenras idades. Por exemplo, um menino de sete anos terá uma maneira muito pessoal de explicar as coisas que lhe sucedem. Antes dessa idade, os meninos são sempre optimistas, razão pela qual não há depressões nem suicídios nos meninos mais pequenos (houve meninos de cinco anos que cometeram assassinatos, mas nunca atentaram contra a sua própria vida).
- E o que é que determina essa forma de enfrentar as coisas?
Sobretudo, a maneira como os pais explicam cada coisa que sucede. Um menino ouve continuamente comentários sobre os acontecimentos da vida diária. As suas antenas estão sempre desdobradas, e sente um inesgotável interesse em encontrar explicações para as coisas. Busca com insistência os porquês. O pessimismo e o optimismo dos pais e irmãos é recebido pelo menino como se fosse a própria estrutura da realidade.
Outro elemento decisivo é a maneira como os adultos – pais, outros familiares, os seus professores, a criada, etc. – valorizam ou criticam o comportamento das crianças. As crianças fixam muito, e não só o conteúdo da censura, mas também a forma como é feita.
Por exemplo, é muito diferente se as reprimendas ou censuras se baseiam em causas permanentes ou em questões conjunturais. Se a um menino ou a uma menina se disse: “Disseste uma mentira”, “Não estás a tomar atenção”, “Estudaste pouco para este teste de Matemática”, ou frases semelhantes, recebê-las-á como observações baseadas em descuidos ocasionais e específicos que pode superar.
Em contrapartida, se se lhe disser habitualmente: “És um mentiroso”, “Estás sempre distraída”, “És muito má a matemática”, etc., o menino ou a menina entenderá isso como algo permanente nele, e muito difícil de evitar.
A forma de educar
Dificulta ou favorece
A motivação
O mundo emocional de cada um dificulta ou favorece a sua capacidade de pensar, de sobrepor-se aos problemas, de manter com constância alguns objectivos. Por isso, a educação dos sentimentos estabelece um limite da capacidade de fazer render os talentos de cada um.
a) Os fatores motivadores dos membros da organização são aqueles ligados a forma de realização de suas tarefas. Fatores como a liberdade de criar, de inovar, de procurar formas próprias e únicas de atingir os resultados de constituem basicamente os fatores motivadores na organização. Como conseqüência a organização ao criar condições motivadoras, estará basicamente fundamentando – se na capacidade técnico profissional de seus membros diante da tarefa e de seus resultados.
1- Qual a relação existente entre personalidade e meio ambiente?
· Dinamismo
· Desenvolvimento Continuo
· Influência
· Interdependência
Personalidade é um conjunto de características psicológicas que se modificam ao longo do tempo, resultado da interação com o meio, mas organizado de forma particular.
As situacionais são influencias provocadas pelo ambiente externo a situação e de forma não previstas; barreiras intrapessoais são provocados por fatores subjetivos e que não tem explicação lógica e as intrapessoais é originada das relações de conflito principalmente relacionado ao poder.
· Impossibilidade de medir as características
· Multiplicidade de traços de personalidade
· Identificação dos traços uteis.
Dependendo das próprias características de personalidade de seus membros, pois os indivíduos comprometidos com o poder e o status conformam-se mais, pois os valores e motivos básicos levam ao conformismo a adaptação de seus sentimentos, pensamentos e ações as demandas do contexto social.
A criação da psicanálise se deu pela necessidade de investigar de forma sistemática os problemas científicos ou os processos obscuros, do homem.
Ela era vista sob três óticas:
· Teoria – estudava o funcionamento do psiquismo através da sistematização dos conhecimentos;
· Método de investigação – Buscava o significado oculto e subjetivo (interpretativo), através dos sonhos, delírios etc.; e
· Prática Profissional ou Análise – Procura encontrar o autoconhecimento e a cura.
Em 1900 Freud apresenta importante teoria; As instâncias psíquicas:
· O inconsciente – é composto por conteúdos reprimidos e é atemporal;
· Pré – Consciente – Os conteúdos são acessíveis a consciência;
· Consciente – Recebe informações do mundo exterior e interior ao mesmo tempo, destacando a percepção (principalmente do mundo exterior).
A psicanálise também oferece grande contribuição para compreendermos importantes fatores sociais, através do autoconhecimento, que possibilita a criação de ferramentas que auxiliem os indivíduos e a sociedade como um todo na superação dos conflitos diários.
Referências:
Fábio Hermann. O que é psicanálise.São Paulo,Abril Cultural/Brasiliense,1984.(Coleção Primeiros Passos,12) p.33-6.
O behaviorismo surge com Watson e teve seu grande desenvolvimento nos Estados Unidos, ganhando relevância por definir concretamente o fator psicológico e pela sua praticidade nas aplicações, considerando o comportamento.
Na realidade o behaviorismo nos traz a idéia clara sobre como e o que causa o comportamento nos indivíduos que por sua vez recebe influência direta do ambiente, ele vê a práticas da administração a partir do comportamento de quem compõe a organização, cabendo ao administrador criar e manter um ambiente propício, para que haja uma maior interação, com o objetivo de que tornar o ambiente de trabalho adequado para que todos se sintam bem para desempenhar com excelência suas atividades cotidianas.
referências:
Comportamento organizacional/stephen P.Robins;tradução teécnica Reynaldo Marcondes.-11.ed.-São Paulo:Pearson Prentice Hall,2005.
Gostaria que nos apresentasse agora um pouco da sua atuação profissional atual, fazendo uma relação da sua realidade atual com as expectativas que você tinha durante a graduação.
Cabe um esclarecimento inicial ao leitor: eu procurei montar esta página com o pensamento original de Freud, apesar de estar consciente de que vários dos postulados originais da psicanálise foram revisados e modificados - vários deles considerados ultrapassados pelo próprio Freud em seus últimos anos. Também não abordarei aqui a doutrina freudiana em toda a sua extensão e implicações. Por isso, aconselho o leitor a procurar um psicanalista licenciado que possa orientá-lo corretamente nessa matéria.
A Psicanálise é ao mesmo tempo um modo particular de tratamento do desequilíbrio mental e uma teoria psicológica que se ocupa dos processos mentais inconscientes; uma teoria da estrutura e funcionamento da mente humana e um método de análise dos motivos do comportamento; uma doutrina filosófica e um método terapêutico de doenças de natureza psicológica supostamente sem motivação orgânica. Originou-se na prática clínica do médico e fisiologista Josef Breuer, devendo-se a Sigmund Freud (1856-1939) a valorização e aperfeiçoamento da técnica e os conceitos criados nos desdobramentos posteriores do método e da doutrina, o que ele fez valendo-se do pensamento de alguns filósofos e de sua própria experiência profissional.
A formulação da Psicanálise representou basicamente a consolidação em um corpo doutrinário de conhecimentos existentes, como a estrutura tripartite da mente, suas funções e correspondentes tipos de personalidade, a teoria do inconsciente, o método terapêutico da catarse, e toda a filosofia pessimista da natureza humana difundida na época. Além de alicerçar-se - como método terapêutico -, nas descobertas do médico austríaco Josef Breuer, como doutrina tem em seus fundamentos muito do pensamento filosófico de Platão e do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. No entanto, ao serem esses conhecimentos incorporados na Psicanálise, foi aberto o caminho para um número grande de conceitos subordinados que eram novos, como os de atos sintomáticos, sublimação, perversão, tipos de personalidade, recalque, transferência, narcisismo, projeção, introjeção, etc. A psicanálise constituiu-se, por isso, em um modo novo de abordar as condições psíquicas correspondentes a estados de infelicidade e a comportamentos anti-sociais, e deu nascimento ao tratamento clínico psicológico e psiquiátrico moderno.
A extraordinária popularidade da psicanálise poderá, talvez, ser explicada, em parte, pela sua ousada concepção da motivação humana, ao colocar o sexo - objeto natural de interesse das pessoas e também sua principal fonte de felicidade -, como único e poderoso móvel do comportamento humano. O mundo civilizado, pouco antes chocado com a tese evolucionista de que o homem descendia dos chimpanzés, já não se surpreendia com a tese de que o sexo dominava o inconsciente e estava subjacente a todos os interesses humanos. A novidade foi recebida com divertido espanto e prazerosa excitação. Em que pese os detalhes picarescos de muitas narrativas clínicas, a abordagem do sexo sob um aspecto científico, em plena era vitoriana, representou uma sublimação (para usar um conceito da própria psicanálise) que permitiu que a sexualidade fosse, sem restrições morais, discutida em todos os ambientes, inclusive nos conventos. Essa permeabilidade subjetiva confundiu-se com profundidade científica, e a teoria foi levada a aplicação em todos os campos das relações sociais, nas artes, na educação, na religião, em análises biográficas, etc. Porém, a questão da motivação sexual foi causa de se afastarem do círculo de Freud aqueles que haviam inicialmente se entusiasmado pela psicanálise como método de análise do inconsciente, entre eles Carl Jung, Otto Rank, e Alfred Adler que decidiram por outras teses, e fundaram suas próprias correntes psicanalíticas. No seu todo, a psicanálise foi fortemente contestada por outras correntes, inclusive a da fenomenologia, a do existencialismo, e a da logoterapia de Viktor Frankl.
O pensamento de Freud está principalmente em três obras: "Interpretação dos Sonhos", a mais conhecida, que publicou, em 1900; "Psicopatologia da Vida Cotidiana", publicada em 1901 e na qual apresenta os primeiros postulados da teoria psicanalítica, e "Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade", de 1905, que contem a exposição básica da sua teoria.
Em "Mal Estar na Civilização", publicado em 1930, Freud lança os conceitos de culturas neuróticas, mais os conceitos de projeção, sublimação, regressão e Transferência. Em "Totem e Tabu (1913/14) e "O Futuro de uma Ilusão"(1927) expõe sua posição sobre a religião. Os postulados da teoria são numerosos, e seu exame completo demandaria um espaço muito extenso, motivo porque somente os aspectos usualmente mais conhecidos da doutrina e do método serão examinados nesta página.
Importância do instinto sexual. Freud notou que na maioria dos pacientes que teve desde o início de sua prática clínica, os distúrbios e queixas de natureza hipocondríaca ou histérica estavam relacionados a sentimentos reprimidos com origem em experiências sexuais perturbadoras. Assim ele formulou a hipótese de que a ansiedade que se manifestava através dos sintomas (neurose) era conseqüência da energia (libido) ligada à sexualidade; a energia reprimida tinha expressão nos vários sintomas neuróticos que serviam como um mecanismo de defesa psicológica. Essa força, o instinto sexual, não se apresentava consciente devido à "repressão" tornada também inconsciente. A revelação da "repressão" inconsciente era obtida pelo método da livre associação (inspirado nos atos falhados ou sintomáticos, em substituição à hipnose) e pela interpretação dos sonhos (conteúdo manifesto e conteúdo latente). O processo sintomático e terapêutico compreendia: experiência emocional - recalque e esquecimento - neurose - análise pela livre associação - recordação - transferência - descarga emocional - cura.
Estrutura tripartite da mente. Freud buscou inspiração na cultura Grega, pois a doutrina platônica com certeza o impressionou em seu curso de Filosofia. As partes da alma de Platão correspondem ao Id, ao Superego e ao Ego da sua teoria que atribui funções físicas para as partes ou órgãos da mente (1923 - "O Ego e o Id").
O Id, regido pelo "princípio do prazer", tinha a função de descarregar as tensões biológicas. Corresponde à alma concupiscente, do esquema platônico: é a reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética e voltados para a preservação e propagação da vida..
O Superego, que é gradualmente formado no "Ego", e se comporta como um vigilante moral. Contem os valores morais e atua como juiz moral. É a parte irascível da alma, a que correspondem os "vigilantes", na teoria platônica.
Também inconsciente, o Superego faz a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao Id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos. É o órgão da repressão, particularmente a repressão sexual. Manifesta-se á consciência indiretamente, sob a forma da moral, como um conjunto de interdições e de deveres, e por meio da educação, pela produção da imagem do "Eu ideal", isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa. O Superego ou censura desenvolve-se em um período que Freud designa como período de latência, situado entre os 6 ou 7 anos e o inicio da puberdade ou adolescência. Nesse período, forma-se nossa personalidade moral e social (1923 "O Ego e o Id").
O Ego ou o Eu é a consciência, pequena parte da vida psíquica, subtraída aos desejos do Id e à repressão do Superego. Lida com a estimulação que vem tanto da própria mente como do mundo exterior. Racionaliza em favor do Id, mas é governado pelo "princípio de realidade" ou seja, a necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao Id sem transgredir as exigências do Superego. É a alma racional, no esquema platônico. É a parte perceptiva e a inteligência que devem, no adulto normal, conduzir todo o comportamento e satisfazer simultaneamente as exigências do Id e do Superego através de compromissos entre essas duas partes, sem que a pessoa se volte excessivamente para os prazeres ou que, ao contrário, imponha limitações exageradas à sua espontaneidade e gozo da vida.
O Ego é pressionado pelos desejos insaciáveis do Id, a severidade repressiva do Superego e os perigos do mundo exterior. Se submete-se ao Id, torna-se imoral e destrutivo; se submete-se ao Superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; e se não se submeter á realidade do mundo, será destruído por ele. Por esse motivo, a forma fundamental da existência para o Ego é a angústia existencial. Estamos divididos entre o principio do prazer (que não conhece limites) e o principio de realidade (que nos impõe limites externos e internos). Tem a dupla função de, ao mesmo tempo, recalcar o Id, satisfazendo o Superego, e satisfazer o Id, limitando o poder do Superego. No indivíduo normal, essa dupla função é cumprida a contento. Nos neuróticos e psicóticos o Ego sucumbe, seja porque o Id ou o Superego são excessivamente fortes, seja porque o Ego é excessivamente fraco.
O inconsciente, diz Freud, não é o subconsciente. Este é aquele grau da consciência como consciência passiva e consciência vivida não-reflexiva, podendo tomar-se plenamente consciente. O inconsciente, ao contrário, jamais será consciente diretamente, podendo ser captado apenas indiretamente e por meio de técnicas especiais de interpretação desenvolvidas pela psicanálise.
Atos falhos ou sintomáticos. Os chamados Atos sintomáticos são para Freud evidência da força e individualismo do inconsciente: e sua manifestação é comum nas pessoas sadias. Mostram a luta do consciente com o subconsciente (conteúdo evocável) e o inconsciente (conteúdo não evocável). São os lapsus linguae, popularmente ditos "traição da memória", ou mesmo convicções enganosas e erros que podem ter conseqüências graves.
Motivação. Para explicar o comportamento Freud desenvolve a teoria da motivação sexual (sobrevivência da espécie) e do instinto de conservação (sobrevivência individual). Mas todas as suas colocações giram em torno do sexo. A força que orienta o comportamento estaria no inconsciente e seria o instinto sexual;
Fases do desenvolvimento sexual. Freud contribuiu com uma teoria das fases do desenvolvimento do indivíduo. Este passa por sucessivos tipos de caráter: oral, anal e genital. Pode sofrer regressão de um dos dois últimos a um ou outro dos dois anteriores, como pode sofrer fixação em qualquer das fases precoces. Essas fases se desenvolverão entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos de idade, e estão ligadas ao desenvolvimento do Id:
(1) Na fase oral, ou fase da libido oral, ou hedonismo bucal, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos são objetos do prazer;
(2) Na fase anal, ou fase da libido ou hedonismo anal, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente nas excreções e fezes. Brincar com massas e com tintas, amassar barro ou argila, comer coisas cremosas, sujar-se são os objetos do prazer;
(3)Na fase genital ou fase fálica, ou fase da libido ou hedonismo genital, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente nos órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais órgãos. Nessa fase, para os meninos, a mae é o objeto do desejo e do prazer; para as meninas, o pai.
Tipos de personalidade. .
Aqueles que se detêm em seu desenvolvimento emocional, e por algum motivo se fixam em qualquer uma das fases transitórias (Freud. 1908), constituem tipos e subtipos de personalidade nomeados segundo a fase correspondente de fixação.
O tipo que se detém na fase oral é o Oral receptivo, pessoa dependente - espera que tudo lhe seja dado sem qualquer reciprocidade; ou o Oral sadístico, o que se decide a empregar a força e a astúcia para conseguir o que deseja. Explorador e agressivo, não espera que alguém lhe dê voluntariamente qualquer coisa.
O Anal sadístico é impulsivamente avaro, e sua segurança reside no isolamento. São pessoas ordenadas e metódicas, parcimoniosas e obstinadas.
O tipo genital é a pessoa plenamente desenvolvida e equilibrada
*
Complexos de Édipo. Depois de ver nos seus clientes o funcionamento perfeito da estrutura tripartite da alma conforme a teoria de Platão, Freud volta à cultura grega em busca de mais elementos fundamentais para a construção de sua própria teoria.
No centro do "Id", determinando toda a vida psíquica, constatou o que chamou Complexo de Édipo, isto é, o desejo incestuoso pela mãe, e uma rivalidade com o pai. Segundo ele, é esse o desejo fundamental que organiza a totalidade da vida psíquica e determina o sentido de nossas vidas. Freud introduziu o conceito no seu Interpretação dos Sonos (1899). O termo deriva do herói grego Édipo que, sem saber, matou seu pai e se casou com sua mãe. Freud atribui o complexo de Édipo às crianças de idade entre 3 e 6 anos. Ele disse que o estágio geralmente terminava quando a criança se identificava com o parente do mesmo sexo e reprimia seus instintos sexuais. Se o relacionamento prévio com os pais fosse relativamente amável e não traumático, e se a atitude parental não fosse excessivamente proibitiva nem excessivamente estimulante, o estagio seria ultrapassado harmoniosamente. Em presença do trauma, no entanto, ocorre uma neurose infantil que é um importante precursor de reações similares na vida adulta. O Superego, o fator moral que domina a mente consciente do adulto, também tem sua parte no processo de gerar o complexo de Édipo. Freud considerou a reação contra o complexo de Édito a mais importante conquista social da mente humana. Psicanalistas posteriores consideram a descrição de Freud imprecisa, apesar de conter algumas verdades parciais.
Complexo de Eletra. O equivalente feminino do Complexo de Édipo é o Complexo de Eletra, cuja lenda fundamental é a de Electra e seu irmão Orestes, filhos de Agamemnon e Clytemnestra. Eletra ajudou o irmão a matar sua mãe e o amante dela, um tema da tragédia grega abordado, com pequenas variações, por Sófocles, Eurípedes e Esquilo.
Narcisismo. Conta o mito que o jovem Narciso, belíssimo, nunca tinha visto sua própria imagem. Um dia, passeando por um bosque, encontrou um lago. Aproximou-se e viu nas águas um jovem de extraordinária beleza e pelo qual apaixonou-se perdidamente. Desejava que o jovem saísse das águas e viesse ao seu encontro, mas como ele parecia recusar-se a sair do lago, Narciso mergulhou nas águas, foi ás profundezas á procura do outro que fugia, morrendo afogado. Narciso morrera de amor por si mesmo, ou melhor, de amor por sua própria imagem ou pela auto-imagem. O narcisismo é o encantamento e a paixão que sentimos por nossa própria imagem ou por nós mesmos, porque não conseguimos diferenciar um do outro. Como crítica à humanidade em geral - que se pode vislumbrar em Freud - narcisismo é a bela imagem que os homens possuem de si mesmos, como seres ilusoriamente racionais e com a qual estiveram encantados durante séculos.
Mecanismos de defesa são processos subconscientes que permitem à mente encontrar uma solução para conflitos não resolvidos ao nível da consciência. A psicanálise supõe a existência de forças mentais que se opõem umas às outras e que batalham entre si. Freud utilizou a expressão pela primeira vez no seu "As neuroses e psicoses de defesa", de 1894. Os mecanismos de defesa mais importante são:
Repressão, que é afastar ou recalcar da consciência um afeto, uma idéia ou apelo do instinto. Um acontecimento que por algum motivo envergonha uma pessoa pode ser completamente esquecido e se tornar não evocável.
Defesa de reação, que consiste em ostentar um procedimento e externar sentimentos ambos opostos aos impulsos verdadeiros, quando estes são inconfessáveis. Um pai que é pouco amado, recebe do filho uma atenção por vezes exagerada para que este convença a si mesmo de que é um bom filho.
Projeção. Consiste em atribuir ao outro um desejo próprio, ou atribuir a alguém, algo que justifique a própria ação. O estudante cria o hábito de colar nas provas dizendo, para se justificar, que os outros colam ainda mais que ele.
Regressão é o retorno a atitudes passadas que provaram ser seguras e gratificantes, e às quais a pessoa busca voltar para fugir de um presente angustiante. Devaneios e memórias que se tornam recorrentes, repetitivas. Aplica-se também ao regresso a fases anteriores da sexualidade, como acima..
Substituição. O inconsciente, em suas duas formas, está impedido de manifestar-se diretamente à consciência, mas consegue fazê-lo indiretamente. A maneira mais eficaz para essa manifestação é a substituição, isto é, o inconsciente oferece à consciência um substituto aceitável por ela e por meio do qual ela pode satisfazer o Id ou o Superego. Os substitutos são imagens (representações analógicas dos objetos do desejo) e formam o imaginário psíquico que, ao ocultar e dissimular o verdadeiro desejo, o satisfaz indiretamente por meio de objetos substitutos (a chupeta e o dedo, para o seio materno; tintas e pintura ou argila e escultura para as fezes, uma pessoa amada no lugar do pai ou da mãe, de acordo com as fases da sexualidade, como acima).
Além dos substitutos reais, o imaginário inconsciente também oferece outros substitutos, os mais freqüentes sendo os sonhos, os lapsos e os atos falhos. Neles, realizamos desejos inconscientes, de natureza sexual. São a satisfação imaginária do desejo. Alguém sonha, por exemplo, que sobe uma escada, está num naufrágio ou num incêndio. Na realidade, sonhou com uma relação sexual proibida. Alguém quer dizer uma palavra, esquece-a ou se engana, comete um lapso e diz uma outra que o surpreende, pois nada terá a ver com aquela que queria dizer: realizou um desejo proibido. Alguém vai andando por uma rua e, sem querer, torce o pé e quebra o objeto que estava carregando: realizou um desejo proibido.
Sublimação. A Ética pede a renúncia às gratificações puramente instintuais por outras em conformidade com valores racionais transcendentes. A sublimnação consistitui a adoção de um comportamento ou de um interesse que possa enobrecer comportamentos que são instintivos de raiz Um homem pode encontrar uma válvula para seus impulsos agressivos tornando-se um lutador campeão, um jogador de football ou até mesmo um cirurgião. Para Freud as obras de arte, as ciências, a religião, a Filosofia, as técnicas e as invenções, as instituições sociais e as ações políticas, a literatura e as obras teatrais são sublimações, ou modos de substituição do desejo sexual de seus autores e esta é a razão de existirem os artistas, os místicos, os pensadores, os escritores, cientistas, os líderes políticos, etc.
Transferência. Freud afirmou que a ligação emocional que o paciente desenvolvia em relação ao analista representava a transferência do relacionamento que aquele havia tido com seus pais e que inconscientemente projetava no terapeuta. O impasse que existiu nessa relação infantil criava impasses na terapia, de modo que a solução da transferência era o ponto chave para o sucesso do método terapêutico. Embora Freud demorasse a considerar a questão inversa, a da atratividade do paciente sobre o terapeuta, esse problema se manifestou tão cedo quanto ainda ao tempo das experiência de Breuer, que teria se deixado afetar sentimentalmente por sua principal paciente, Bertha Pappenheim.
Os mecanismos de defesa são aprendidos na família ou no meio social externo a que a criança e o adolescente estão expostos. Quando esses mecanismos conseguem controlar as tensões, nenhum sintoma se desenvolve, apesar de que o efeito possa ser limitador das potencialidades do Ego, e empobrecedor da vida instintual. Mas se falham em eliminar as tensões e se o material reprimido retorna à consciência, o Ego é forçado a multiplicar e intensificar seu esforço defensivo e exagerar o seu uso. É nestes casos que a loucura, os sintomas neuróticos, são formados. Para a psicanálise, as psicoses significam um severa falência do sistema defensivo, caracterizada também por uma preponderância de mecanismos primitivos. A diferença entre o estado neurótico e o psicótico seria, portanto, quantitativa, e não qualitativa.
Perversão. Porém, assim como a loucura é a impossibilidade do Ego para realizar sua dupla função (conciliação entre Id e Superego, e entre estes e a realidade), também a sublimação pode não ser alcançada e, em seu lugar, surgir uma perversão ou loucura social ou coletiva. O nazismo é um exemplo de perversão, em vez de sublimação. A propaganda, que induz no leitor ou espectador desejos sexuais pela multiplicação das imagens de prazer, é outro exemplo de perversão ou de incapacidade para a sublimação.
Os sonhos: conteúdo manifesto e conteúdo latente. (Significados conscientes e subconscientes). A vida psíquica dá sentido e coloração afetivo-sexual a todos os objetos e a todas as pessoas que nos rodeiam e entre os quais vivemos. As coisas e os outros são investidos por nosso inconsciente com cargas afetivas de libido. Assim, sem que saibamos por que, desejamos e amamos certas coisas e pessoas e odiamos e tememos outras.
É por esse motivo que certas coisas, certos sons, certas cores, certos animais, certas situações nos enchem de pavor, enquanto outras nos trazem bem-estar, sem que saibamos o motivo. A origem das simpatias e antipatias, amores e ódios, medos e prazeres desde a nossa mais tenra infância, em geral nos primeiros meses e anos de nossa vida, quando se formaram as relações afetivas fundamentais e o complexo de Édipo.
A dimensão imaginária de nossa vida psíquica - substituições, sonhos, lapsos, atos falhos, prazer e desprazer, medo ou bem-estar com objetos e pessoas - indica que os recursos inconscientes surgem na consciência em dois níveis: o nível do conteúdo manifesto (escada, mar e incêndio, no sonho; a palavra esquecida e a pronunciada, no lapso; o pé torcido ou objeto partido, no ato falho) e o nível do conteúdo latente, que é o conteúdo inconsciente verdadeiro e oculto (os desejos sexuais). Nossa vida normal se passa no plano de conteúdos manifestos e, portanto, no imaginário. Somente uma análise psíquica e psicológica desses conteúdos, por meio de técnicas especiais (trazidas pela psicanálise), nos permite decifrar o conteúdo latente que se dissimula sob o conteúdo manifesto.
A psicanálise e a psicologia de Schopenhauer, Brentano e Hartmann
Os críticos consideram impressionante o quanto possivelmente Brentano influenciou a Freud. Este assistiu suas aulas por pelo menos dois anos, e exatamente na época que Brentano publicou seu famoso livro de 1874, Psychologie vom empirischen Standpunkte (Psychology from an Empirical Standpoint. Trad. de A. C. Rancurello, D. B. Terrell, and L. L. McAlister. Ed. Routledge & Kern Paul, Londres, 1973; 448 p. - "A Psicologia de um ponto de vista empírico") em que seu equacionamento entre o físico e o psíquico, o psicossomático, é mais salientado. Arthur Schopenhauer é citado inúmeras vezes no referido livro, onde Brentano também discute amplamente Karl von Hartman, filósofo alemão chamado "o filósofo do inconsciente", autor de "A filosofia do inconsciente", de 1983, e o faz precisamente na questão dos estados mentais inconscientes. Brentano gozava de grande popularidade em meio aos estudantes, entre os quais estavam, além de Sigmund Freud, o psicólogo Carl Stumpf, e o filósofo Edmund Husserl.
O quanto Freud retirou de Schopenhauer foi provavelmente através de Brentano. Alguns críticos de Freud dizem que ele não fez muito mais que desenvolver na Psicanálise as idéias que o filósofo apresentou em seu livro "O mundo como vontade e representação". E o mais importante, Schopenhauer articula a maior parte da teoria freudiana da sexualidade. A começar pela sua teoria dos instintos, o poder dos complexos com origem na inibição sexual, incesto, fixação materna e complexo de Édipo, correspondem perfeitamente à Vontade opressora que, na psicologia de Schopenhauer, dirige as ações do homem, e o faz de modo total, não apenas no instinto sexual (Eros) como também no instinto de morte (Tanatus) uma manifestação da mesma Vontade condutora da natureza.
O conceito de "Vontade" de Schopenhauer contem também os fundamentos do que viriam a ser os conceitos de "inconsciente" e "Id" da doutrina freudiana. A Vontade como coisa absoluta e auto-suficiente, tem ela própria "desejos". Quando se manifesta na forma de uma criatura ela busca se perpetuar por via dos meios de reprodução dessa criatura. Por isso o sexo é básico para a Vontade perpetuar a si própria. Resulta que o impulso sexual é o mais veemente de todos os apetites, o desejo dos desejos, a concentração de toda nossa vontade.
O que Schopenhauer escreveu sobre a loucura antecipou a teoria da repressão e a concepção da etiologia das neuroses na teoria da Psicanálise e inclusive o que veio a ser a teoria fundamental do método da livre associação de idéias utilizado por Freud. .
Nesse texto convido vocês a entender um pouco sobre uma das três teorias da Psicologia do século 20.
Foi John B. Watson que inaugurou o termo Behaviorismo, que vêm do inglês behavior e significa comportamento, sendo assim o comportamento do ponto de vista do Behaviorismo é o objeto de estudo da Psicologia, que alcançou com isso o patamar de ciência. Segundo Watson alguns estímulos levam o organismo a emitir respostas.
Vamos entender melhor quais são esses estímulos e essas respostas através do estudo dos diversos comportamentos.
O comportamento respondente é o que temos automaticamente, muitas vezes sem nem percebermos, porém não existem muitos desses comportamentos que podem ser chamados de comportamento respondente natural ou estímulo incondicional, mas existem vários estímulos condicionados que é a união de um estímulo incondicionado com um estímulo neutro que passa a receber a mesma resposta do estímulo incondicionado.
O principal behaviorista depois de Watson é B. F. Skinner, a sua linha de estudo ficou conhecida como Behaviorismo radical e a base de sua corrente está na formulação do comportamento operante. No comportamento operante o organismo age sobre o meio e recebe um efeito resultante dessa ação. Esse comportamento pode ser representado por: R→S que significa a resposta leva ao estimulo reforçador, esse estímulo pode ser chamado apenas de reforço.
Esse reforço é conseqüência de uma resposta, que pode alterar a repetição dessa resposta no futuro, os reforços podem ser: positivos (oferece algo desejado ao organismo) e negativos (permite a retirada de algo incomodo, estimulo aversivo). Os eventos reforçadores podem ser divididos em primários, que são os estímulos básicos para sobrevivência (alimentos, água, afeto) e secundários, que são os que nos fazem chegar aos primários (dinheiro). Já o reforçamento negativo possui dois processos importantes, são eles: esquiva, que com a percepção de um primeiro estimulo aversivo, reforçador negativo condicionado (aprendido) tenta-se evitar o segundo estímulo que também é aversivo, essa ação de tentar reduzi-lo é reforçada pelo comportamento operante, o outro processo importante é o de fuga, que também tenta evitar o estímulo aversivo, porém este já está em andamento essa tentativa se dá fugindo do mesmo.
Além desses processos a Análise Experimental do Comportamento formulou mais dois: o de extinção, que pode fazer a resposta deixar de ser emitida; e o de punição, que pode ser a resposta a um estímulo aversivo ou a retirada de um reforçador positivo.
No Behaviorismo existe ainda um estudo do controle que o ambiente exerce sobre nós, sobre esse assunto são apresentados dois importantes processos: o de descriminação e o de generalização.
No discriminatório o indivíduo é capaz de emitir respostas diferentes para estímulos semelhantes. Já a generalização, ocorre por confundirmos estímulos diferentes emitindo a mesma resposta como se eles fossem o mesmo estímulo.
Para melhor compreensão convido todos vocês a um mergulho profundo na história.
Desde que o homem se entende por homem ele tenta explicar tudo o que acontece ao seu redor e porque acontece, e como a Grécia é considerada o berço da civilização ocidental, foi lá que foram criadas varias explicações para tudo o que acontecia, essas tentativa de explicação do mundo fez surgir vários deuses, dessa forma a Grécia era conhecida por ser fértil de explicações míticas para tudo o que acontecia, já que nessa época ainda não havia explicações científicas. E todas as explicações que os gregos davam tinham relação com os seus deuses, porém apesar de serem explicações míticas elas tinham certo fundamento, ou melhor, tinham uma linha de pensamento.
Na Antiguidade os gregos foram os povos mais desenvolvidos e foi lá que surgiram os primeiros filósofos. Os filósofos pré-socráticos (antecessores de Sócrates) se preocupavam em estudar a relação do homem com o mundo através da percepção que o mesmo tinha do mundo. Esses filósofos eram divididos em materialistas (pessoas que se ligavam no concreto) e idealistas (pessoas que se vinculavam ao mundo das idéias). Porém foi Sócrates que mais tarde deu consistência a Psicologia na Antiguidade através do pensamento de que o que diferencia o homem dos outros seres vivos é a nossa capacidade racional. Depois veio Platão que entendia a alma como algo separado do corpo, para ele existia um mundo perfeito que seria o mundo das idéias e ao nascermos um pouco desse mundo era colocado em nós – o que seria a alma – então o conhecimento nascia conosco e quando morrêssemos nossa alma voltaria para esse mundo perfeito. Já para Aristóteles a alma e o corpo não podiam ser separados e o ser humano não nascia com o conhecimento, ele adquiria na natureza.
Adiantando-nos mais um pouco na história.
O Império Romano cresceu a partir de apropriações ou subordinações dos territórios agregados ao Império Romano, porém os romanos só se interessavam em arrecadar impostos e não se preocupavam em dominar a religião, por tanto a mesma era livre, no entanto depois que o exercito romano chegou a Grã-Bretanha passou a se sentir necessidade de se controlar a religião, decorrido algum tempo a Igreja Católica começou a ganhar força entre os indivíduos, percebendo isso Constantino então governador de Roma declarou o cristianismo como religião principal. Foi a partir desse momento se teve uma interrupção no avanço da ciência, pois a Igreja Católica reservava os estudos para si.
A ciência só voltou a avançar no período do Renascimento, onde se teve um avanço na produção de conhecimento o que estabeleceu métodos e regras para a construção do conhecimento cientifico. Nesse momento apareceu a racionalidade do homem como grande possibilidade de construção desse conhecimento, surge também à busca pelo conhecimento rigoroso e a necessidade dos homens desenvolverem novas formas para se obter conhecimento. Foi nessa época que surgiu Hegel que se importava com a compreensão do homem, porém foi a lei de Fechner-Weber que deu a possibilidade de medida dos fenômenos psicológicos e a partir daí esses fenômenos são considerados científicos.
O pai da Psicologia científica é Wilhelm Wundt, pois foi ele que criou o primeiro laboratório para fazer experimentos na área da Psicofisiologia e também por ter contribuído com várias teorias da área.
O surgimento da Psicologia científica aconteceu no século 19 na Alemanha, seu status de ciência foi sendo conquistado a partir do momento que ela se distanciava da Filosofia, passando a definir seu objeto de estudo, a forma como eles seriam estudados e a criação de teorias na área, sendo que tudo isso deve obedecer às regras do método científico.
Nos EUA a Psicologia teve um grande avanço que deram origem as primeiras abordagens e posteriormente a várias teorias, essas abordagens são: o funcionalismo (sua preocupação era com a consciência e sua compreensão); o estruturalismo (também se preocupa com a consciência, porém do ponto de vista estrutural) e o associacionismo (a aprendizagem se dá através da associação das idéias). Porém essas abordagens foram substituídas no século 20 por três teorias da Psicologia: o Behaviorismo (tinha foco no comportamento); a Gestalt (compreensão do homem como totalidade) e a Psicanálise (tem como objeto de estudo o inconsciente).
Vamos tentar compreender o que afinal é o bicho homem?
Bleger em seu livro psicologia da conduta aponta três mitos filosóficos sobre a idéia do homem já nascer pronto:
· O mito do homem natural – o homem já nasce com características que o torna bom, mas com o decorrer do tempo ele é corrompido pela sociedade;
· O mito do homem isolado – caracteriza inicialmente o ser como ser não-sociável, mas que com o tempo sente necessidade de se relacionar com outras pessoas;
· O mito do homem abstrato – o homem não é afetado por fatos históricos nem pelo meio em que vive.
Como foi dito anteriormente isso são mitos, o homem não pode ser entendido se não levarmos em consideração a sua história, o meio em que está inserido e suas relações sociais.
Agora vamos nos aprofundar um pouco tentando nos entender através da Biologia e da Psicologia.
O homem é um ser dotado de genes que determinam algumas características físicas e biológicas, porém o que torna o homem individual e particular são as características que ele adquiri através do ambiente em que vive, pois tudo o que sabemos fazer aprendemos através da nossa vivencia.
Do ponto de vista da Biologia o ser humano já nasce homem, porém para a Psicologia o ser humano quando nasce é considerado apenas um ser vivo como outro qualquer, pois ele precisa adquirir conhecimentos através de outros indivíduos para poder se tornar um ser racional e é isso que nos diferencia dos outros seres vivos, ou seja, para a Psicologia o individuo aprende com outros homens a ser homem.
John B. Watson ( Parece com o Monteiro Lobato)
O termo Behaviorismo foi utilizado inicialmente em 1913 em um artigo denominado “Psicologia: como os behavioristas a vêem” por John B. Watson. "Behavior" significa "comportamento" e ele definiu como: "Um ramo experimental e puramente objetivo da ciência natural. A sua meta é a previsão e controle do comportamento...". Watson postulava o comportamento como objeto da Psicologia.
O Behaviorismo nasceu como uma reação à introspecção e à Psicanálise que tentavam lidar com o funcionamento interior e não observável da mente.
Esta teoria psicológica também é chamada de comportamentalismo ou condutismo. A postulação de Watson decorreu em função dos estudos experimentais sobre o comportamento reflexo efetuados por I. Pavlov e dava à psicologia a consistência que os psicólogos da época vinham buscando, ou seja, a Psicologia tinha um objeto mensurável e observável para estudar e os experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes sujeitos e condições. Tais possibilidades foram importantes para que a Psicologia alcançasse o status de ciência. Watson defendia uma perspectiva funcionalista para a Psicologia onde o comportamento é estudado em função de varáveis do meio e os estímulos levando o organismo a darem determinadas respostas e isso em razão do ajuste do organismo ao seu meio por meio de equipamentos hereditários e formação de hábitos.
J. B. Watson (1878-1958) é considerado o autor do behaviorismo, mas é necessário que se diga que Watson foi, na verdade, o porta-voz dessa abordagem, devendo ser lembrado que antes de Watson, dois pesquisadores deram os primeiros passos dessa abordagem: o americano E. L. Thorndike (1874-1949) e o russo Ivan Pavlov (1849-1936).
O sentido de "Behaviorismo" foi sendo modificado com o correr do tempo e hoje já não se entende o comportamento como uma ação isolada do sujeito, mas uma interação entre o ambiente (onde o "fazer" acontece) e o sujeito (aquele que "faz"), passando o "Behaviorismo" a se dedicar ao estudo das interações entre o sujeito e o ambiente, e as ações desse sujeito (suas respostas) e o ambiente (os estímulos).
Ao mesmo tempo em que os psicólogos tentavam fazer da psicologia uma ciência objetiva, a teoria da evolução estava tendo um efeito profundo sobre a psicologia ao definir os seres humanos não mais como entes separados das outras coisas vivas, dando a todas as espécies a mesma história evolutiva e presumia-se assim que poderia também se ver a origem de nossos traços mentais em outras espécies, mesmo que de forma mais simples e rudimentar e assim, no final do século XIX e início do século XX, alguns psicólogos passaram a conduzir experimentos com animais.
B. F. Skinner ( Olha ao penteado da Pessoa)
Após Watson, o mais importante behaviorista foi B. F. Skinner
A linha de estudo de Skinner ficou conhecida como Behaviorismo radical e, a oposta à sua, de “behaviorismo metodológico”, e, enquanto a principal preocupação dos outros eram os métodos das ciências naturais, a de Skinner era a explicação científica definindo como prioridade para a ciência do comportamento o desenvolvimento de termos e conceitos que permitissem explicações verdadeiramente científicas.A expressão utilizada pelo próprio Skinner em 1945 tem como linha de estudo a formulação do "comportamento operante".
REFERÊNCIAS
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BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TRASSI TEIXEIRA M.L. (2002) Psicologias Uma introdução ao estudo da psicologia 13.ed. São Paulo: Saraiva. p. 45-55
BOLTON, Lesley e WARWICK, Lynda L. (2005) O livro completo da Psicologia Explore a psique humana e entenda por que fazemos as coisas que fazemos. (M.M. Leal). São Paulo: Madras. 284 p.
CABRAL, Álvaro e NICK, Eva (2003) Dicionário Técnico de Psicologia. 13.ed. São Paulo: Cultrix. p. 40
CHAVES, Evenice Santos; GALVÃO, Olavo de Faria (2005) O behaviorismo radical e a interdisciplinaridade: possibilidade de uma nova síntese? Psic. Reflex. Crit., Porto Alegre, v.18. n. 3, 2005. Disponível em:
MYERS, David G. (1999) Introdução à Psicologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999
REESE, Ellen P. (1975) Análise do Comportamento Humano. 2.ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1975. 160p.
SKINNER, Burrhus Frederic (2003) Ciência e comportamento humano. 11.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 489p.
SPERLING. Abraham P. (1999) Introdução à Psicologia. São Paulo: Pioneira. p. 12
WHALEY, Donald L.; MALOTT, Richard W. (1980) Princípios elementares do comportamento. São Paulo: EPU, 1980, 7ª reimpressão, 246 p.
O Império Romano era um dos mais poderosos que existia, sua república durou 500 anos, mas por causa o conflito que houve com Júlio César, em Mário e Sulla.
O motivo da crise do império romano se deu pelo fato de internamente terem ocorrido problemas internos que foram crescendo e fizeram com que atingisse também o “lado de Fora” de Roma.
Roma levava a economia em abundância, mas no inicio dos séculos III, IV, E V, a inflação subiu bastante, fazendo com que houvesse a crise do terceiro século, que acarretou ao declínio da moeda, falta de fundos para comprar os escravos, fazendo com que houvesse poucas pessoas para produzir.
A população diminuiu, muitas pessoas saiam de suas casas para morar no campo para eles próprios produzirem sua própria fonte de alimentação.
Com pouca resistência, os Romanos tiveram poucos recursos para investir em armas, e suprimentos, fazendo com que ficasse mais fácil o ataque dos bárbaros.
Depois que o cristianismo começou a fazer parte do Império Romano, muitos historiadores acreditam que a partir desse momento, Roma começou a sofrer sua queda lentamente.
Em 476 d.C. houve ainda um ultimo imperador foi deposto por tropas e mercenários, o nome desse imperador era Rômulo Augústulo, que serviu a Átila Huno, recebeu o trono de seu pai, porque o mesmo havia derrotado outro Imperador que se chamava: Júlio Nepos. Essa deposição acarretou em uma Drástica mudança tanto social, quando econômica.
Fonte: Professor Savio
Há uma riqueza de valores sociais que permitem várias concepções sobre a Psicologia, pode-se dizer que ela estuda os diversos homens concebidos pelo conjunto social, dessa forma a Psicologia se caracteriza por uma diversidade de objetos de estudo.
A Psicologia tem como objeto de estudo o homem, com isso sua tarefa deve ser a de oferecer uma explicação mais clara e mais completa possível sobre a natureza dos seres humanos como pessoas, buscando compreender o homem em sua totalidade para nos ajudar na compreensão de nós mesmos.
No decorrer dos tempos a Psicologia passou por vários momentos, entre os gregos o estudo é voltado para o espírito ou alma, no Renascimento voltou-se para o homem, nos últimos anos pouco a pouco a psicologia vai encontrando seu verdadeiro caminho numa abordagem humanista.
Através da corrente humanística, desenvolve-se a psicologia transpessoal, onde a proposta é permitir que o Homem Velho que agoniza e sofre possa renascer o Homem Novo, o Homem Sábio, que percebe uma interdependência de todos os fatores, todas as coisas e seres do universo, rompendo com a conceituação da dualidade "eu e outro", "eu e objeto".
Não existe ainda uma definição sobre a Psicologia, ela já foi o estudo da "alma", depois da "consciência", mais tarde da "mente", ainda recentemente do "comportamento", e hoje é tida por alguns como o estudo das "inter e intracomunicações".
A verdade é que não existe uma única psicologia, ela não é uma ciência unificada, mas antes uma coleção de fatos e opiniões cuja relevância para o bem-estar social e dos fatos que selecionam para fazer esta consideração.
Assim como suas congêneres, apesar de todas as críticas que lhe são feitas, tem conseguido grandes avanços na busca de uma nova compreensão da vida e desenvolvimento humano e novas maneiras de ajudar as pessoas na direção de maior realização pessoal.
A tarefa da psicologia, como consciência social, deve ser a de nos oferecer uma explicação mais clara e o mais completa possível sobre a natureza dos seres humanos como pessoas.
O estudo da pessoa, que é, em princípio, o objetivo da psicologia, só pode ser realizado de uma maneira séria e efetiva quando considerada a posição dessa pessoa na configuração geral das coisas.
A Psicologia de um modo geral tem se preocupado com o: desenvolvimento, incluindo a maturação e a hereditariedade; os órgãos do sentido; o sistema nervoso, músculos e glândulas endócrinas; a aprendizagem; a percepção; a motivação e a emoção.
Com a finalidade de tentar compreender: a linguagem, o pensamento e a resolução de problemas; a inteligência, inclusive sua medida; a personalidade; o comportamento patológico e o comportamento de pessoas em grupo.
A psicologia objetiva usar este conhecimento para nos ajudar na compreensão de nós mesmos, na compreensão de pessoas com distúrbios de comportamento, assim como melhoras as técnicas de aprendizagem e a eficiência no trabalho.
É sem dúvida, a nossa principal esperança de clarificar as aspirações do homem e de descobrir os meios de realizá-las. A psicologia não é uma coisa unitária, não é uma ciência normativa, nem acumulativa, mas, antes, uma classificação de fatos, de pressuposições e de teorias.
Para compreender a diversidade da Psicologia é necessário recuperar sua história, pois o passado e o futuro sempre estão no presente, dessa forma a história de sua construção está ligada em cada momento histórico.
Os gregos foram o povo mais evoluído de sua época, com uma produção planejada e bem-sucedida permitiu a construção das primeiras cidades-estados, com isso iniciaram as conquistas de novos territórios que geraram riquezas e crescimento.
Esses avanços permitiram que o homem se ocupasse das coisas do espírito, Platão e Aristóteles dedicaram-se a compreender o homem em sua interioridade. Dessa forma o estudo é voltado para o espírito ou alma.
Já na Idade Média, com o aparecimento do Cristianismo, o estudo da alma tomou um rumo um pouco diverso, as preocupações estavam localizadas no pós-morte, conseqüentemente o estudo do psiquismo.
Nesta época dois grandes filósofos representam esse período: Santo Agostinho, que inspirado em Platão, fazia uma cisão entre alma e corpo, para ele a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. E Santo Tomás de Aquino, que busca em Aristóteles a distinção entre essência e existência, considerando que o homem na sua essência busca a perfeição através de sua existência, afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Esses dois os dois se destacam como estudiosos que não deixaram de contribuir, de certa forma, para que a psicologia prosseguisse seu caminho.
Na Renascença a atenção é voltada para o homem, o "aqui e o agora", foi uma época decisiva que prepararam o caminho para o método científico. O rompimento com a autoridade e a revelação e o estudo voltado para a pesquisa foram atitudes novas que prepararam o caminho para a origem da Psicologia Cientifica.
A partir do século XVII, os estudos psicológicos tomam impulso com o racionalismo, o iluminismo e o empirismo, bem como o desenvolvimento das ciências físicas e biológicas, que foram fundamentais para que a psicologia evoluísse.
Podemos considerar o associacionismo, esse termo origina-se da concepção que a aprendizagem se dá por um processo de associação de idéias, das mais simples às mais complexas. Esse movimento congregava principalmente os empiristas ingleses, como o grande corte que separa a fase puramente filosófica da psicologia de outra de caráter mais científico.
Os principais movimentos que se destacam neste período são: o estruturalismo (preocupado com a compreensão da consciência), o funcionalismo (busca compreender o funcionamento da consciência, na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio), o behaviorismo (define o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento), o gestaltismo (surge como uma negação da fragmentação das ações e processos humanos, está mais ligada à Filosofia) e a psicanálise (nasce com Freud, recuperando a importância da afetividade e postulando o inconsciente como objeto de estudo).
No século XX, os pesquisadores formam grupos fechados e radicais em seus posicionamentos, que não passavam de meras hipóteses, mas que dirigiram os estudos dos cientistas posteriores.
A psicologia tem sido discutida em cinco períodos: as influências filosóficas primárias nos escritos dos gregos; começou a tomar forma com a Renascença entre a teoria e a pesquisa; emerge como ciência quando Wundt estabeleceu o primeiro laboratório em 1879; se afirmou com a pesquisa e os escritos dos teóricos da aprendizagem; desenvolveu-se rapidamente desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Depois de uma fase de puro "psicologismo", ela passou a ser duramente criticada, por múltiplos motivos. Em primeiro lugar, divergências profundas, dentro da própria área, vêm impedindo que ela se torne um corpo de conhecimentos organizados, em que as prioridades estejam esboçadas. Em segundo lugar, ela não foi capaz de promover uma real melhoria na qualidade de vida das pessoas. Em terceiro lugar, de uma certa forma, ela tem servido à classe dominante, pois, estabelecendo parâmetros ao redor dos valores dos grupos que têm o poder, reforça o fenômeno da passagem dos padrões de cima para baixo, dentro da hierarquia hegemônica das classes.
Além disso, ao tentar explicar tudo dentro da visão estreita do psíquico, ela perde a verdadeira dimensão do homem, que é também ser biológico, histórico, social e cósmico.
Atualmente, uma fase de amadurecimento, e pouco a pouco a psicologia vai encontrando seu verdadeiro caminho. Para que possa de uma maneira mais concreta, prestar seus serviços à humanidade.
A psicologia não pode ser considerada como uma verdadeira ciência. Pois engatinha e encontra-se numa encruzilhada. Ou escolhemos um sistema fechado para orientar nossas pesquisas ou optamos por um sistema aberto.
Em um sistema fechado de pensamento, o importante sobre as pessoas não é sua essência, mas "seu funcionamento", como ela age e como consegue melhor desempenhar, maior eficiência.
Já em um sistema aberto a pessoa e sua auto-realização são o centro de preocupação. Esta é uma visão holística do homem.
Nos últimos anos, esta nova abordagem da natureza humana (humanista), inclusive fortemente influenciada por teorias orientais, tem se tornado cada vez mais importante.
Além da nossa disposição biológica inata para o crescimento e o desenvolvimento, cada indivíduo possui uma tendência para o desenvolvimento psicológico, tudo isso a fim de obter mais alegria e satisfação da vida.
O movimento do potencial humano e as disciplinas orientais de crescimento vêm proliferando e se desenvolvendo: grupos de encontro, trabalhos com o corpo, meditação, técnicas espirituais e outros sistemas experienciais. Os adeptos do movimento comungam, em geral, uma crença humanista fundamental na capacidade do indivíduo para um crescimento orientado e positivo.
Com um desdobramento desta corrente humanística, uma quarta força tem se desenvolvido no campo da psicologia: é a psicologia transpessoal a proposta é permitir que o Homem Velho que agoniza e sofre possa renascer o Homem Novo, o Homem Sábio, o homem que consegue vivenciar a unidade cósmica, ao mesmo tempo que esta unidade está contida nele, percebendo que sempre há uma interdependência de todos os fatores, todas as coisas e seres do universo, rompendo com a conceituação da dualidade "eu e outro", "eu e objeto".
Livro : Explicando A Psicologia
1. 1. Behaviorismo estuda as interações entre os indivíduos e o ambiente, entre as ações dos indivíduos e o ambiente, ou seja, o objetivo de estudo é a interação entre o comportamento e os estímulos do ambiente.
2.P rincipal preocupação eram os métodos das ciências naturais, onde o ambiente refere-se apenas as condições externas e o sujeito é caracterizado apenas como um organismo semelhante a qualquer outro ser vivo. Já o behaviorismo se preocupa-se com a explicação cientifica através do desenvolvimento de termos e conceitos científicos, de acordo com essa concepção, o comportamento humano está sempre mudando.
31. 3. É um tipo de interação em que a resposta, e manda imediatamente após estimulo, ou seja, e o comportamento involuntário a certos estímulos.
4 . O condicionamento operante e aquele que o aprendizado ocorre naturalmente, é modelado através das ações que se tem determinado ocasiões especiais as ações tem conseqüências sobre a probabilidade de acontecer novamente, de uma forma mais elaborada, e o aprendizado ocorre naturalmente.
5. Reforçamento x Negativo
O reforçamento positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da ação(resposta) que produz a conseqüência , esse aumento da probabilidade se da pela presença de uma recompensa.
O reforçamento negativo é todo o evento que aumente a probabilidade futura de uma resposta que remova um estimulo aversivo do ambiente.
- Punição e extinção
A punição é um procedimento que reduz a probabilidade do comportamento, seu objetivo é a supressão do comportamento punido,mas essa supressão é normalmente temporária e não altera a motivação.
Extinção é um procedimento que faz com que a resposta deixe de ser reforçada rapidamente e até de ser emitida.
- Roforçamento punitivo e punição
O reforçamento punitivo é como se fosse uma obrigação, digo que ao ser feito exclui uma conseqüência incomoda. A punição é um procedimento utilizado com o intuito de que certas respostas sejam suprimidas.
- Fuga e esquiva
5. A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivo condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo , permitindo que o individuo execute um comportamento que previne a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estimulo. A fuga é o processo segundo comportamento refreado é aquele que limita com um estimulo aversivo já em andamento.1. Behaviorismo estuda as interações entre os indivíduos e o ambiente, entre as ações dos indivíduos e o ambiente, ou seja, o objetivo de estudo é a interação entre o comportamento e os estímulos do ambiente.
2. 2 Principal preocupação eram os métodos das ciências naturais, onde o ambiente refere-se apenas as condições externas e o sujeito é caracterizado apenas como um organismo semelhante a qualquer outro ser vivo. Já o behaviorismo se preocupa-se com a explicação cientifica através do desenvolvimento de termos e conceitos científicos, de acordo com essa concepção, o comportamento humano está sempre mudando.
33 3. É um tipo de interação em que a resposta, e manda imediatamente após estimulo, ou seja, e o comportamento involuntário a certos estímulos.
4 4. O condicionamento operante e aquele que o aprendizado ocorre naturalmente, é modelado através das ações que se tem determinado ocasiões especiais as ações tem conseqüências sobre a probabilidade de acontecer novamente, de uma forma mais elaborada, e o aprendizado ocorre naturalmente.
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1. 5.
Reforçamento x Negativo
O reforçamento positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da ação(resposta) que produz a conseqüência , esse aumento da probabilidade se da pela presença de uma recompensa.
O reforçamento negativo é todo o evento que aumente a probabilidade futura de uma resposta que remova um estimulo aversivo do ambiente.
- Punição e extinção
A punição é um procedimento que reduz a probabilidade do comportamento, seu objetivo é a supressão do comportamento punido,mas essa supressão é normalmente temporária e não altera a motivação.
Extinção é um procedimento que faz com que a resposta deixe de ser reforçada rapidamente e até de ser emitida.
- Roforçamento punitivo e punição
O reforçamento punitivo é como se fosse uma obrigação, digo que ao ser feito exclui uma conseqüência incomoda. A punição é um procedimento utilizado com o intuito de que certas respostas sejam suprimidas
- Fuga e esquiva
A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivo condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo , permitindo que o individuo execute um comportamento que previne a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estimulo. A fuga é o processo segundo comportamento refreado é aquele que limita com um estimulo aversivo já em andamento.Behaviorismo: [Do ingl. behaviourism, behaviorism (amer.).]
Substantivo masculino
1.Psic. Restrição da psicologia ao estudo objetivo dos estímulos e reações verificadas no físico, com desprezo total dos fatos anímicos; condutismo.
Respondente: [Do lat. respondente.]
Adjetivo de dois gêneros
1.Respondedor (1).
Substantivo de dois gêneros
2.Jur. Pessoa que depõe, sendo inquirida por artigos [v. artigo (3)].
Comportamento: [De comportar + -mento.]
Substantivo masculino
1.Maneira de se comportar; procedimento, conduta.
2.Conjunto de atitudes e reações do indivíduo em face do meio social.
3.Psicol. O conjunto das reações que se podem observar num indivíduo, estando este em seu ambiente, e em dadas circunstâncias .
Condicionamento: [De condicionar + -mento.]
Substantivo masculino
1.Ato ou efeito de condicionar (3). [Cf. acondicionamento.]
Esquiva: [Dev. de esquivar.]
Substantivo feminino
1.Ato de esquivar ou evitar um golpe, desviando o corpo ou a parte do corpo ameaçada.
2.Bras. Cap. Movimento defensivo em que o jogador se abaixa, ou se afasta, evitando o confronto com o golpe e, ao mesmo tempo, tomando posição para o contra-ataque.[Cf. esquivo e esquiva, do v. esquivar, e, nesta acepç., negativa (4).]
Metodológico: [De metodologia + -ico2.]
Adjetivo
1.Relativo à metodologia
Conduta: [Do lat. conducta, fem. do lat. conductus.]
Substantivo feminino
1.Procedimento moral (bom ou mau); comportamento.
2.Transporte de pessoas; leva.
3.Bras. PE Parte anterior das caldeiras das locomotivas, onde termina a tubulação e donde parte a chaminé.
Conduta típica. 1.Educ. Esp. Cada uma das manifestações de comportamento, típicas de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, que ocasionam atraso no desenvolvimento, e/ou prejuízo no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.
Comportamental: [De comportamento + -al1; trad. do ingl. behavioral.]
Adjetivo
1.Psicol. Relativo ao comportamento (3).
Operante :[ Do lat. tard. operante.]
Adjetivo de dois gêneros
1.Que opera, realiza, produz; produtivo, operativo, operatório, operoso.
Fonte: Dicionário Ruth Rocha
Vamos entender um pouco de psicologia social? Mas para isso precisamos primeiro de uma breve explanação do seu contexto histórico.
Foi na década de 50 que começou a se pensar em Psicologia Social, inicialmente ela tinha uma tradição pragmática norte-americana (que tentava minimizar os conflitos) e a tradição filosófica (que buscava modelos científicos). Porém em 1976 países do terceiro mundo na América Latina não aceitavam mais a psicologia pragmática dos EUA, com isso alguns deles formaram associações para melhor explicar a psicologia social de acordo com o contexto histórico e cultural em que viviam.
A psicologia social se torna dificil de ser compreendida porque ela tenta entender o individuo, porém o individuo e o meio ambiente em que vive não podem ser separados e cada ambiente e individuo tem características especificas, sendo assim quando um individuo altera o meio em que vive ele será modificado de uma forma, mas se o mesmo individuo estivesse em outro ambiente ele seria modificado de forma totalmente diferente. Então não há como se aplicar a mesma regra em tempo, espaço e com individuos diferentes. Foi por isso que países da América Latina se revoltaram quanto ao modelo dos Estados Unidos. Desta forma o individuo deve ser visto como produto ( o meio muda o individuo) e produtor ( o individuo muda o ambiente) da sua história pessoal e social.
Antes de entendermos o objeto de estudo da Psicologia vamos primeiro entender um pouco da divisão da psicologia. A mesma pode ser dividida em Psicologia do senso comum e Psicologia científica.
A Psicologia do senso comum é responsável pelo entendimento do senso comum que é tudo o que fazemos sem precisarmos de métodos científicos para explicá-los, ou seja, é o que aprendemos com nossos pais e avós, como por exemplo, temos o fato de sabermos que tudo que é joga do alto cai embora que algumas coisas levem um pouco mais de tempo que outras. Mas por que isso é senso comum se foi explicado cientificamente por Newton? Esse fato se torna senso comum porque há muitas pessoas que não têm estudo e que nunca ouviram falar nesse tal de Newton sabem que o que for atirado do alto chegará ao chão, mas como essas pessoas sabem disso? Elas aprenderam inicialmente através de observações e a partir daí transmitiram essa informação para seus filhos que passou para seus netos e sucessivamente. Outro exemplo de senso comum que eu conheço é que faz mal comer manga com febre, provavelmente quem espalhou essa informação estava com febre quando comeu manga e isso o fez ficar ainda mais doente, mas o que ninguém sabe é se foi realmente a manga que o fez piorar ou alguma outra coisa. Portanto podemos afirmar que o senso comum é um conhecimento intuitivo, espontâneo de tentativas e erros que adquirimos ao longo dos tempos seja passado de geração a geração ou por própria vivencia.
O que difere Psicologia científica da Psicologia do senso comum é que Psicologia científica é focada em fatos que podem ser comprovados cientificamente, pois a mesma é embasada principalmente pela ciência. Para melhor compreender o que isso significa la vai um breve conceito de ciência, a ciência é composta por um objeto de estudo que é rigorosamente testado para que haja a comprovação de algo e se necessário a reprodução da experiência, as conclusões dessa experiência devem ser passíveis de verificação e na pode conter emoções.
O objeto de estudo da psicologia de forma bem ampla é o homem, porém a psicologia não é considerada totalmente cientifica, pois o pesquisador ao mesmo tempo em que pesquisa ele também está inserido na sua própria pesquisa, agregando seus pensamentos e emoções a pesquisa tornando a pesquisa cientificamente inválida.
Levando apenas em consideração o objeto humano como estudo da psicologia ela pode ser de certa forma confundida com outras ciências. Mas o que faz a psicologia diferir das outras ciências humanas é o estudo da subjetividade, e é ela que nos faz compreender a totalidade da vida humana, pois é o individuo em todas as suas expressões visíveis, invisíveis, singulares e genéricas.
Todas as pessoas que tem interesse pela Psicologia devem entender de Subjetividade e Objetividade. Para tentar facilitar um pouco a vida de alguns pretendentes a essa área irei dá um conceito simples, mas que explica exatamente o que essas palavras significam.
· Subjetividade: é como o individuo pensa, age e reage ao ambiente em que está inserido. É o homem em suas expressões visíveis (fala, escrita), e invisíveis (pensamento, emoções), singulares (modo de andar) e genéricas (modo como o indivíduo se comporta obedecendo a algumas características de um grupo).
· Objetividade: é tornar concreto o que pensamos e planejamos.
Agora que já sabemos o que significa está na hora de nos aprofundarmos um pouquinho.
O que significa objetivar a subjetividade?
Embora essa expressão soe estranho a nossos ouvidos ela está presente em nosso dia a dia. A partir de agora todos irão saber o que isso significa e toda vez que pensarem ou fizerem alguma coisa irão lembrar-se desta expressão.
Como já foi dito antes essa expressão esta inserida em nossas vidas, pois objetivar a subjetividade nada mais é do que executarmos tudo o que planejamos anteriormente em nossas cabeças, ou seja, é expressar, colocar no mundo os aspectos invisíveis (pensamento, emoção), dando forma a esses aspectos. E como fazemos isso? Um exemplo simples é a relação do que pensamos com o que dizemos ou escrevemos, neste exemplo o que é subjetivo é o pensamento porque ninguém consegue saber o que outra pessoa está pensando e o objetivo é a fala ou a escrita, pois é a expressão do que pensamos e só assim outras pessoas saberão o que pensamos. Por exemplo, eu antes de escrever qualquer palavra que você está lendo agora, eu tive uma confusão de pensamentos na minha cabeça, mas que mais ninguém além de mim ficaria sabendo se caso eu não estivesse expressando meus pensamentos através da escrita.
E agora o que quer dizer subjetivar a objetividade?
Provavelmente você está imaginando o que essa expressão significa baseado no que foi dito sobre objetivar a subjetividade e se caso estiver pensando que é basicamente o contrario, você estará ligeiramente certo, porém para um melhor entendimento aqui vai uma explicação mais didática. Essa expressão quer dizer que as coisas que vemos nos fazem refletir internamente e gera novos pensamentos sobre a realidade em que cada um está inserido e isso é tornar subjetivo o que é concreto (objetivo), ou seja, é a forma como cada um dá sentido ao mundo, mas embora o mundo que percebemos seja individual a cada um, as conclusões que tiramos dele não é apenas afetada pelo que vivemos e presenciamos agora, mas também pelas coisas que vivemos em nossa infância.
O individuo está em constante objetivação da subjetividade e vice-versa, pois o individuo para realizar alguma atividade ele primeiro planeja o que irá fazer ou dizer para só depois realizar a ação. Também ocorre do individuo projetar suas ações a partir do que já está concretizado. Sendo assim podemos afirmar que objetivação da subjetividade e subjetivação da objetividade é circulo vicioso que não para nunca, pelo simples fato de o homem mudar o ambiente e o ambiente mudar o homem.
O homem é resultado de um processo de evolução contínua. É um ser social que contribui e ao mesmo tempo em que absorve informações e conteúdos da sociedade na qual está inserido, podendo ser objeto de estudo de várias ciências afim de produzir e controlar o conhecimento adquirido ao longo do tempo.
Diferentemente dos outros animais o homem tem a capacidade de conceituar, ou seja inserir informações em um contexto, através do uso de linguagem consciente que lhe é própio, outra característica singular é é a construção e utilização de ferramentas para o desenvolvimento do trabalho cotidiano.
Usamos o termo psicologia, no nosso cotidiano, com vários sentidos, como por exemplo, quando falamos do poder de persuasão ou de compreensão de alguém ou da capacidade que algumas pessoas têm de escutar os outros e darem bons conselhos. Essa psicologia, usada no dia-a-dia pelas pessoas, é chamada de psicologia do senso comum.
O senso comum vai integrando, ainda que de um modo precário, todo o conhecimento humano, produzindo para cada pessoa ou grupo social um modo particular de interpretar os fatos e o mundo que o cerca.
Em artigo da Internet eu cheguei a ler que os próprios profissionais da psicanálise chegaram a ser discriminados pelos seus colegas por estarem aderindo a um novo paradigma e seguindo por caminhos adversos. Mas hoje percebemos que, cada vez mais, a psicanálise, como ciência, contribui fundamentalmente para o desenvolvimento das organizações, gerando não só riquezas para a própria organização, mas também qualidade de vida para o trabalhador. Alias, hoje em dia até mesmo a nomenclatura esta se transformando de trabalhador para colaborador, posto que, as empresas começam (muito vagarosamente) a perceber o valor de seu capital humano e intelectual.
Com certeza ainda não chegamos lá, mas acredito que estamos trilhando o caminho certo, e logo, com certeza, chegaremos a compreender as organizações não como geradora de riquezas para poucos usufruírem, mas como um bem comum, gerador de riquezas para todos, igualando as classes sociais, um bem para a nação e não para grupos que só pensam em enriquecer e esbanjar recursos, sendo que uma boa parte da população vive a beira da miséria, e sem ter perspectivas de melhoria em sua qualidade de vida.
A Psicologia utilizada dentro do campo organizacional tem um papel significativo desde a era industrial em que se focava apenas em selecionar pessoas, Após determinado período esta ciência passou aperfeiçoar-se e expandiu sua área de atuação, além de atuar na seleção das pessoas e recrutamento de pessoas, começou a atuar dentro das organização, contribuindo para o surgimento da área de Gestão de Pessoas.
Pau que nasce torto
Nunca se endireita
Menina que requebra
A mãe pega na cabeça
Pau que nasce torto nunca se endireita
Menina que requebra
A mãe pega na cabeça
Domingo ela não vai
Vai, vai
Domingo ela não vai não
Vai, vai, vai
Segure o tchan
Amarre o tchan
Segure o tchan tchan tchan
Tudo que é perfeito agente pega pelo braço
Joga ela no meio
Mete em cima
Mete em baixo
Depois de nove meses
Você vê o resultado
Depos de nove meses
Você vê o resultado
Segure o tchan...
Este é um conceito que temos ouvido por todos os lugares: “pau que nasce torto até as cinzas são tortas”; e o mais incrível de tudo, é que muitos cristãos tem deixado que esta palavra mentirosa encontre lugar em seus corações.
As pessoas podem mudar; e mudam. Temos a nossa volta centenas de pessoas que foram mudadas, totalmente transformadas em suas vidas, de uma maneira milagrosa.
Bastou um encontro verdadeiro com Deus e tudo mudou! Mudaram as perspectivas do futuro; as lembranças do passado já não assombram nem determinam sobre o presente, o hoje pode ser vivido sem medo com alegria e dignidade segundo o compromisso que assumimos com o Criador.
Podemos mudar não porque nosso esforço é capaz disto, mas porque nossa natureza foi transformada pelo poder de Deus, somos “nova criação”.
Assim que, se alguém está em Cristo, é nova criação: as coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas. II Coríntios 5:17
Esta mudança não é fácil para o homem natural, aliás ela é impossível, pois é necessário nascer de novo, é necessário fazer morrer nossa natureza e assumir a nova natureza em Cristo. Nosso suor não é capaz dessa transformação, mas nossa total rendição a cruz de Cristo, onde nos entregamos a uma nova consciência, uma nova forma de viver e morrer.
Por isto alimente-se do que vai promover a transformação de sua vida, alimente-se da Palavra de Deus, encha seu coração com as promessas e sua mente com os testemunhos contidos no Livro de Deus.
E você verá que: pau que nasce torto, em Cristo, fica reto!
E mais que isto, encontra vida e vida em abundância.
(Pr. Olgálvaro Jr.)
Objetivar a subjetividade é tornar a consciência (subjetividade) objetiva, ou seja, é a consciência levando o corpo (objetividade) para a escolha mais sensata e possível de forma racional em um determinado contexto usando seu passado para influenciar numa decisão futura.
Subjetivar a objetividade é fazer o ser racional se tornar uma espécie de personagem, ou seja, é o indivíduo que existe apenas em um mundo imaginário repleto de emoções e sentimentos. Desta forma, o ser que assumia uma postura objetiva passa a ser subjetivo.
A subjetividade é construída na relação dialética entre o indivíduo e a sociedade e suas instituições, ambas utilizam as mediações das emoções, da linguagem, dos grupos a fim de apresentar uma objetividade questionável, responsável por uma subjetividade na qual este códigos substituem a realidade. Assim, objetividade/ subjetividade como unidade dialética é medida por uma estrutura denominada Subjetividade Social a qual, através do códigos efetivos e lingüísticos garantem a manutenção dos status.
Subjetivar a objetividade é humanizar as coisas, é dar ao universo característico da subjetividade humana. Objetivar a subjetividade trata da ‘coisificação’ do homem, isto é, enxergar o homem e suas questões subjetivas como aspectos particulares de uma natureza que é, na verdade, universal.
[...] quando falo, ao mesmo tempo que eu, falamos “nós”;
nós, a comunidade cálida da qual somos parte. Mas não
há somente o “nós”; no “eu falo” também está o “se fala”.
Fala-se, algo anônimo, algo que é a coletividade fria. Em
cada “eu” humano há algo do “nós” e do “se”. Pois o eu não
é puro e não está só, nem é único. Se não existisse o se, o
eu não poderia falar. (Morin, 1996, p. 54)
contexto social, como uma linguagem reflexivo-afetiva, capaz de construir sentidos coletivos e singulares. Entendemos como reflexiva toda atividade humana que objetiva predominantemente uma racionalidade; e, como afetivas as objetivações que, embora mediadas por uma racionalidade, contemplam sobremaneira emoções e sentimentos.