Subjetivar a objetividade
Subjetivar a objetividade é humanizar as coisas, é dar ao universo característico da subjetividade humana. Objetivar a subjetividade trata da ‘coisificação’ do homem, isto é, enxergar o homem e suas questões subjetivas como aspectos particulares de uma natureza que é, na verdade, universal.
[...] quando falo, ao mesmo tempo que eu, falamos “nós”;
nós, a comunidade cálida da qual somos parte. Mas não
há somente o “nós”; no “eu falo” também está o “se fala”.
Fala-se, algo anônimo, algo que é a coletividade fria. Em
cada “eu” humano há algo do “nós” e do “se”. Pois o eu não
é puro e não está só, nem é único. Se não existisse o se, o
eu não poderia falar. (Morin, 1996, p. 54)
contexto social, como uma linguagem reflexivo-afetiva, capaz de construir sentidos coletivos e singulares. Entendemos como reflexiva toda atividade humana que objetiva predominantemente uma racionalidade; e, como afetivas as objetivações que, embora mediadas por uma racionalidade, contemplam sobremaneira emoções e sentimentos.