Entendendo um pouco do início da Psicanálise

01/06/2011 02:32

Freud foi o precursor da Teoria Psicanalítica. Ele formou-se em medicina e passou a trabalhar em um hospital, mas ele se interessou pela fisiologia, pois tinha paixão pela pesquisa. No hospital em que Freud trabalhava iam muitas pessoas que afirmavam sentir sintomas que a ciência não podia explicar, sendo assim os médicos consideravam esses sintomas uma invenção das pacientes (pois a maioria eram mulheres), com o passar do tempo essas pessoas não eram mais atendidas e já recebiam o diagnóstico de estéria.

Freud ficou intrigado com as doenças dessas pessoas e passou a atendê-las, mesmo indo contra as regras do hospital, uma dessas pacientes apresentava dois sintomas: cegueira, mas suas pupilas se contraiam com a luz e paralisia; os médicos já haviam diagnosticado estéria, mas Freud para provar que aquela mulher não estava mentindo sobre seus sintomas enfiou uma agulha grossa na perna dela e ela nem se mexeu para impedir a inserção da agulha, com isso ficou comprovado que a mulher não sentia suas pernas, porque uma pessoa que sente suas pernas jamais deixaria que enfiassem uma agulha nelas e nem enxergava, pois a mulher não esboçou nenhuma atitude de medo. Depois deste fato Freud se determinou a estudar as causas desses sintomas, que ele tinha como verdadeiros e que acreditava ter causas psíquicas, os estudos de Freud nessa área só foram possíveis através de uma bolsa que ele ganhou de Charcot (psiquiatra renomado que também atendia algumas estéricas sem que ninguém soubesse).

PRIMEIRAS FASES DA PSICANÁLISE

A primeira tentativa de entender as causas dos sintomas foi a hipnose (muito usada por Charcot), onde as pacientes eram hipnotizadas para contar fatos das suas vidas que poderiam ter causado algum trauma que fez surgirem os sintomas misteriosos para a ciência, depois de chegar ao trauma as pacientes eram curadas de suas doenças.

A segunda fase foi a catarse (usada por Brever, médico renomado), nesta fase usava-se de perguntas, com a paciente consciente, para que ela falasse de eventos que poderiam ter causado o trauma até que ela se livrasse do mesmo.

A terceira fase foi a associação livre, que deixou de usar a hipnose e as perguntas, para que as pacientes falassem tudo o que pensavam e os psicanalistas usando um raciocínio lógico descobriam os motivos do trauma.