Vida de Inseto

13/06/2011 09:59

 A relação que é estabelecida entre eles é regida pelo poder, dos mais fortes (gafanhotos) contra os mais fracos (formigas) sendo essa relação condicionada pelo meio ambiente físico. 


A chegada do inverno impulsiona o trabalho das formigas para conseguirem comida para a sua sobrevivência e para alimentar a fúria dos gafanhotos, que mantém com as mesmas uma relação de exploração.

No mundo dos insetos, as formigas são manipuladas pelos gafanhotos, que todos os anos exigem uma quantia de comida. Se as formigas não cumprirem essa exigência, os gafanhotos ameaçam atacar o formigueiro. Mas, em um certo ano, houve um problema com a “oferenda”. É quando Flik, uma formiga cansada de ser oprimida, sai em busca de outros insetos dispostos a ajudar o formigueiro a combater os gafanhotos.

O filme retrata também a relação harmônica que as formigas possuem com o meio ambiente, é dele que as mesmas retiram a comida para a sua sobrevivência e nele que elas se organizam em sociedade. 

As imagens do filme deixam bem clara a organização social que existe dentro da sociedade das formigas, que assim como a nossa é hierarquizada, além das pressões externas que essa sociedade sofre. Essa organização hierárquica estabelecida nos leva a refletir sobre a moral da história, que se baseia na revolução das formigas contra as pressões as quais eram submetidas. Somente a partir do momento que as “frágeis” formigas deram início a uma luta contra os seus opressores é que a relação de opressor e oprimido foi desfeita, algo que também deveria ser realizado por nós, com o propósito de refazermos a nossa estrutura social, que explora do meio ambiente e abusa do ser humano.

Fazendo uma analogia do filme com a situação do meio ambiente no mundo real, vemos que, apesar de haver algum controle para evitar abusos contra o meio, muitos casos ficam dependentes, como dito pelo palestrante, da “índole” do fiscal ambiental e de outros agentes, sendo, nesse caso, o meio ambiente a vitima do processo; pois é sempre encarado como uma fonte de riqueza inesgotável que justifique a exploração através da idéia desenvolvimentista, chegando ao disparate de pregar o “desenvolvimento sustentável” sendo que tais palavras jamais deveriam ser conjugadas juntas; pois o desenvolvimento é sempre sustentável, sem dúvida, mas para apenas um grupo de pessoas, os que exploram